Tricampeã da Copa Brasil, o Osasco São Cristóvão Saúde terá a chance neste sábado (8) de se igualar ao projeto gerido pelo técnico Bernardinho como maior vencedor do torneio. O time do Rio de Janeiro, atual Sesc RJ Flamengo e antigo Rexona-Ades e Sesc RJ, soma quatro conquistas. O time osasquense garantiu vaga para enfrentar o Sesi Bauru na Arena Multiuso, em São José (SC), ao eliminar o Gerdau Minas nesta sexta-feira (7). A ponteira Natália foi uma das protagonistas do triunfo. Ela foi eleita a melhor jogadora da partida e atendeu o Olimpíada Todo Dia (OTD) após a classificação para a final.
“A gente começou o jogo bem, tendo lucidez no ataque. Depois o Minas conseguiu se adaptar ao nosso ataque e a bloquear mais no terceiro e quarto sets, o que fez com que elas ganhassem. No tie-break, a gente voltou com a cabeça um pouco mais no lugar e conseguimos manter a pontuação na frente. Acho que isso que foi importante para conseguir chegar no final com certa distância. Elas até chegaram de novo, mas não o bastante para conseguir virar”, analisou Natália, que ajudou a recolocar Osasco em uma final nacional após sete anos. Na ocasião, as osasquenses foram campeãs da Copa Brasil em 2018.
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Neutralizando pela defesa
Osasco mostrou força coletiva e do elenco na classificação diante do Minas. O time iniciou bem a partida com as ponteiras Natália e Maira, a levantadora Giovana, a líbero Camila Brait, as centrais Callie e Valquíria e a oposta Tifanny. Além dela, o técnico Luizomar de Moura precisou, em determinado momento do jogo, utilizar o banco de reservas. A ponteira venezuelana Valdez e a oposta azeri Polina entraram muito bem no quinto set e tiveram desempenho importante, com três pontos cada uma delas. A levantadora Kenya e a central Larissa também jogaram e participaram bem.
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“Acho que foi uma vitória do grupo. Todo mundo fez o seu melhor e quem entrou do banco ajudou demais. A gente vem trabalhando para isso, para esses momentos difíceis. O Minas é uma das melhores equipes que tem no Brasil, então a gente se preparou bem para esse jogo, para as atacantes delas, que são fenomenais. Você tem Kisy ali, a Peña, que tem o braço pesado, e a Thaisa, que é uma das melhores atacantes de meio do mundo. Então, acho que foi isso, foi um todo ali que fez a gente conseguir neutralizá-las e a defesa, com certeza, conta bastante nisso”, destacou Natália ao OTD.
‘Orgulho da minha equipe’
Sob o comando de Luizomar de Moura, o Osasco volta a jogar uma final de campeonato nacional após sete anos. Em 2018, o time osasquense foi campeão da Copa Brasil vencendo o, então, Sesi-SP. Em Superliga, a última decisão foi na temporada 2016/17 diante do Sesc RJ. “Orgulho da minha equipe pela forma como enfrentou o Minas, a equipe favorita. Hoje, mesmo com a derrota, o Minas teve uma Kisy inspiradíssima, que é dificultou demais. A gente sacava bem, montamos estratégias e, mesmo assim, ela teve um percentual de acerto muito grande”, avaliou o treinador osasquense.
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“(Minas) é uma equipe que bloqueia muito, mas, como venho falando em algumas entrevistas durante a Superliga, jogar nesse nível, jogar essas competições, é importante para maturar a equipe. Então, uma Superliga tão equilibrada e passar por esses momentos são muito importantes para a equipe. Portanto, a gente tinha um objetivo aqui na Copa do Brasil, que é sair daqui melhor do que a gente chegou. E eu acho que a gente está nesse caminho”, concluiu Luizomar. Antes de despachar o Minas, o Osasco havia eliminado o Batavo Mackenzie nas quartas de final.
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