Campeão em 2022, o Sesi Bauru está na final da edição de 2025 da Copa Brasil de vôlei feminino. A curiosidade é que o time bauruense vencedor há três anos havia feito trajetória similar, eliminando Sesc RJ Flamengo, nas quartas de final, e o próprio Dentil/Praia Clube, na semifinal. Se no encontro do único título o triunfo foi por 3 sets a 0, nesta sexta-feira (7), em São José (SC), a equipe capitaneada pela levantadora Dani Lins precisou jogar uma parcial a mais, batendo o clube de Uberlândia na Arena Multiuso por 25/19, 25/17, 20/25 e 25/23. A protagonista do duelo recém-finalizado foi a central Mayany, eleita melhor em quadra. A atleta marcou dez pontos, sendo sete em bloqueios
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Destaques do jogo
O jogo coletivo do Sesi Bauru foi bem superior ao do Praia. Algumas jogadoras se destacaram. Mayany ganhou o troféu VivaVôlei sendo a melhor em tocos: sete. Ainda pelo time bauruense, a oposta Lorenne e a ponteira venezuelana Acosta marcaram 14. Acosta só não fez mais porque foi obrigada a sair de quadra com cãibras. Do lado da equipe de Uberlândia, a ponta estadunidense Payton Caffrey liderou em acertos no jogo, com 18. As centrais Adenízia e Carol Gattaz também alcançaram dois dígitos na pontuação, com a primeira marcando 15, sendo cinco bloqueios, e a segunda ajudou com 11, dez em ataques.
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As comandadas do técnico Henrique Modenesi ganharam em todos os fundamentos. No setor ofensivo, a vitória foi por três: 53 a 50. Acosta foi quem mais marcou em ataques pelas vitoriosas: 14. Mas, no jogo, Caffrey liderou com 16. No bloqueio, a liderança também foi de três: 15 a 12. O Sesi Bauru venceu igualmente em saques, com 3 a 1 em aces. Além dos pontos diretos, a equipe bauruense complicou a recepção do Praia, que teve um desempenho pior no passe. Dani Lins e suas companheiras foram mais consistente, com apenas 17 erros contra 25 do clube de Uberlândia.
Acosta decisiva para o Sesi Bauru
Inspirada, Acosta foi o principal nome do jogo na primeira parcial. A ponteira venezuelana do Sesi Bauru esteve bastante efetiva no ataque. Ela marcou todos os seus sete pontos neste fundamento, quase a metade no quesito que as bauruenses levaram a melhor com quatro acertos de vantagem: 15 a 11. Ela recebeu nove bolas e colocou sete no chão, mostrando enorme efetividade e aproveitamento de 66%, já que foi bloqueada apenas uma vez. O Praia sofreu uma enormidade na recepção, principalmente Caffrey e Kuznetsova. Mayany também brilhou em bloqueios, com três na vitória por 4 a 3.
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Ainda no primeiro set, o Sesi Bauru apresentou bem mais volume de jogo, com seis defesas a mais: 15 a 9. No segundo, o Praia melhorou na defesa e recepção, porém, despencou ofensivamente, anotando só oito pontos contra 16 do time dirigido por Henrique Modenesi. Acosta continuou bem, mas contou com mais ajuda com crescimento de Lorenne e Mayany, ambas com cinco pontos, e Kasiely, quatro, mesma pontuação da venezuelana. Pelo time de Uberlândia, Adenízia e Caffrey marcaram quatro pontos cada uma delas.
Praia reage com trocas de Marcos Miranda
Com a corda no pescoço, perdendo por 2 a 0, o técnico Marcos Miranda fez substituições no Praia. Focado em dar mais sustentação no passa e evoluir no volume defensivo, o treinador sacou Nia Reed e Kuznetsova, fortes no ataque, pelas ‘jogueiras’ Monique e Pri Souza. O Praia mostrou um crescimento absurdo no sistema defensivo, com 26 defesas contra 18, com Natinha brilhando com nove. Monique e Pri Souza também se destacaram, com quatro bolas recuperadas cada uma delas. Manter a bola no alto fez o time de Uberlândia ter mais chances de contra-ataque e isso foi determinante.
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Com mais chances de atacar, o Praia foi superior e venceu por 16 a 9, com Caffrey liderando com seis. Ela foi a maior pontuadora da série, com seis, dois a mais que Adenízia. O Sesi Bauru perdeu força ofensiva com a substituição forçada de Acosta. A venezuelana sentiu fortes cãibras e teve que sair de quadra, dando espaço para Thaisinha. O time bauruense sentiu bastante a ausência de sua principal jogadora na partida e o clube de Uberlândia aproveitou bem a brecha dada pelo time do interior de São Paulo. O set acabou com bloqueio de Adenízia em Lorenne.
Saque e contra-ataque decidem no fim
O Sesi Bauru garantiu sua vaga na final da Copa do Brasil sendo levemente superior em dois dos três fundamentos: saque (2 a 0) e bloqueio (3 a 2). Apesar de perder em pontos no ataque (15 a 13), o setor ofensivo foi crucial na reta final. Na fase derradeira, o Praia se aproximava no placar quando Thaisinha fez um ace: 21 a 19. Mais adiante, Keyt Alves entrou para sacar, quebrou o passe de Monique e, no contra-ataque, Bruna Moraes pontuou. No acerto da celebração, Kasiely recebeu de Dani Lins em contra-ataque e deu números finais ao jogo: 25 a 23. Thaisinha brilhou com sete pontos.
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