O Dentil/Praia Clube é o terceiro semifinalista da edição de 2025 da Copa Brasil de vôlei feminino. Atual campeão, o time praiano recebeu o Unilife Maringá no Ginásio UTC, em Uberlândia, e ganhou com dificuldades. O triunfo das donas da casa aconteceu por 3 sets a 2, parciais de 25/12, 25/19, 22/25, 20/25 e 15/12. Com o resultado, as comandadas do técnico Marcos Miranda estão entre as quatro melhores do torneio pela décima vez na história. Na briga por vaga na decisão, a equipe capitaneada por Adenízia e encara o Sesi Vôlei Bauru, no dia 8 de fevereiro, em São José, Santa Catarina, com horário a ser definido.
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Destaques individuais
Com 19 pontos, a oposta estadunidense Nia Reed foi a maior pontuadora do Praia na partida. Ainda pelo time de Uberlândia, a ponteira russa Sofya Kuznetsova contribuiu com 15 acertos e a central Carol Gattaz marcou 14 e também foi eleita a melhor em quadra, ganhando o troféu VivaVôlei. A central Adenízia ajudou com 13 e a ponteira estadunidense Payton Caffrey colaborou com 12. No sistema defensivo, o principal nome foi a líbero Natinha, com 15 defesas. Seguindo no aspecto individual, Reed liderou em pontos de ataque (17), Adenízia em bloqueios (6), e a levantadora Macris em aces (3).
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Pelo lado do Maringá, a atleta de maior relevância no confronto foi a oposta Jaqueline, com 20 bolas no chão, a líder em pontos no confronto. Quem teve boa contribuição também foi a central Fran Jacintho, com 15 acertos. Além delas, as ponteiras Gabi Cândido e Karol Tormena contribuíram com 13. Nos duelos coletivos, o Praia foi superior em ações de ataque, com três pontos a mais: 60 a 57. As donas da casa perderam em bloqueios, com 13 a 12 em tocos. Já em pontos de saque, o triunfo das mandantes foi de 7 a 6. Por fim, no sistema defensivo, as praianas ganharam com 59 a 44 defesas.
Histórico em semifinais da Copa Brasil
Essa é a décima vez que o Praia Clube conquista a classificação à semifinal da Copa Brasil de vôlei feminino. A primeira delas aconteceu em 2016, quando terminou com a medalha prata, perdendo a final para o Rio de Janeiro, na época Rexona-Ades. Desde então, o time praiano chegou entre os quatro melhores do torneio em todas as edições, com mais cinco vice-campeonatos (2018, 2019, 2020, 2021 e 2023), dois bronzes (2017 e 2022) e um título (2024). Na outra semifinal de 2025, o Gerdau Minas aguarda o vitorioso do confronto entre Osasco São Cristóvão Saúde e Batavo Mackenize.
Praia no controle
Controle absoluto! Essas palavras definem a atuação do Praia no primeiro set contra Maringá: 25 a 12. O domínio aconteceu em todos os aspectos, começando por um saque efetivo, contribuindo para o funcionamento do bloqueio (3 a 0). Quando o paredão foi superado, a defesa trabalhou melhor que a do rival (17 a 9), o que propiciou uma quantidade maior de contra-ataques, que foram executados com mais eficiência. Foram sete pontos a mais atacando (15 a 8), com Nia Reed, Kuznetsova e a central Carol Gattaz liderando em acertos com cinco. Jaqueline fez quatro. Na defesa, Natinha foi a primeira com quatro.
O segundo set foi mais equilibrado com a evolução do Maringá na virada de bola. Os times chegaram a ficar empatados em 14 a 14. Mas, o time paranaense cometeu três erros e o Praia abriu. Além das falhas do rival, a equipe de Uberlândia cresceu com ace de Macris (20 a 16) e dois bloqueios seguidos de Adenízia (21 a 16, em Arianne, e 22 a 16, em Karol Tormena). A parcial acabou em contra-ataque de Kuznetsova: 25 a 19. O Praia ganhou em ataques (14 a 13) e aces (2 a 1), mas, a vitória mais relevante foi em tocos: 3 a 1, sendo dois de Adenízia. Kuznetsova, Adenízia e Jaqueline fizeram cinco pontos.
Maringá cresce e Praia perde a lucidez
Apesar do 2 a 0 contra, Maringá manteve o jogo igual. Porém, Adenízia bloqueou Jaqueline e o Praia fez 19 a 16. Apesar disso, o time visitante não desanimou e chegou ao 20 a 20 em ace de Andressa. Após erro das praianas, a equipe do Paraná virou em 22 a 21 em contra-ataque de Karol Tormena. A vantagem subiu para dois em novo contra-ataque, desta vez, de Gâbi Cândido: 24 a 22. As paranaenses fecharam em bloqueio de Fran Jacintho: 25 a 22. Triunfo passou pelo bloqueio (5 a 1), com quatro de Fran Jacintho, e saque (3 a 1), dois de Vivian. Fran Jacintho fez seis pontos. Já Nia Reed e Karol Tormena fizeram quatro.
Motivado, Maringá iniciou bem o quarto set e assumiu a liderança no placar. Em contra-ataque de Karol Tormena, o time paranaense fez 12 a 9. Mais adiante, a diferença subiu para cinco em toco de Fran Jacintho em Adenízia: 19 a 14. Desnorteado, o Praia cometeu mais um erro e foi em ação de ataque de Monique: 22 a 16. Em mais um contra-ataque, desta vez, de Gabi Cândido, o Maringá forçou o tie-break: 25 a 20. Gabi Cândido foi o nome da parcial, com sete pontos, mas Jaqueline apareceu logo em seguida, com seis. No Praia, Nia Reed marcou cinco. Maringá ganhou em ataques (16 a 11) e tocos (5 a 3).
Praia semifinalista
Apesar da situação desconfortável, o Praia iniciou o quinto set com outra energia e logo abriu 3 a 0 em contra-ataque de Nia Reed. Em bloqueio de Adenízia em Karol Tormena, o time de Uberlândia ampliou a liderança para cinco pontos: 8 a 3. Andressa deu toco em Adenízia e o Maringá reagiu, reduzindo para dois a distância: 10 a 8. Mas, neste momento, a estrela de Marcos Miranda brilhou. O treinador colocou a levantadora Jú Carrijo para sacar e ela fez dois aces seguidos: 13 a 8. Guerreiro, o time paranaense não desistiu e diminuiu para dois em contra-ataque de Jaqueline: 13 a 11.
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Entretanto, o Praia fechou a partida em duas viradas de bola perfeitas. Na primeira delas, Kuznetsova explorou o bloqueio. E, na segunda, Macris colocou no chão em ataque de segunda: 15 a 12. Com empates em ataques (8 a 8) e bloqueios (2 a 2), a passagem de Jú Carrijo no saque com os dois aces fez a diferença. Foram dois pontos de saque das mandantes contra nenhum do Maringá. O time de Uberlândia também defendeu mais: 5 a 2. E as melhores defensoras foram Natinha e Macris, ambas com duas bolas recuperadas. Jaqueline e Karol Tormena foram as duas maiores pontuadoras do set com três pontos.
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