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Radamés Lattari é eleito por aclamação presidente da CBV

Eleição da chapa, com Gustavo Toroca como vice-presidente, para o ciclo 2025-2029 aconteceu na sede da confederação no Rio de Janeiro

Radamés Lattari presidente da CBV Confederação Brasileira de Voleibol vôlei
(divulgação/CBV)

Radamés Lattari foi eleito, por aclamação, presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para o ciclo 2025-2029. A eleição aconteceu nesta quarta-feira (15), na sede da CBV no Rio de Janeiro, e teve a chapa Avança Vôlei Brasil, composta por ele e por e Gustavo Toroca (vice-presidente) como concorrente única.

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O Colégio Eleitoral é constituído por 102 integrantes: as 27 federações estaduais; quatro atletas das Comissões Nacionais (dois da comissão de voleibol de quadra e dois da de praia); 54 atletas das Comissões Estaduais (dois por unidade federativa, sendo um representando a praia e outro, a quadra); oito medalhistas olímpicos (quatro de praia e quatro de quadra); e nove clubes. A votação ocorreu em formato híbrido.

Perfil

Radamés Lattari é formado em Educação Física. Foi técnico da seleção masculina entre 1997 e 2000, dirigindo a equipe nos Jogos Olímpicos de Sidney, e supervisor da seleção feminina por sete anos. Na CBV, passou por diversas áreas, sendo inclusive diretor executivo e diretor de vôlei de quadra e de praia. Então vice-presidente, assumiu o comando da entidade em junho de 2023, com o falecimento do presidente Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.

“Estou muito feliz de ter sido escolhido para presidir a CBV nos próximos quatro anos. Quero honrar o legado do Toroca, que será sempre uma referência de amor ao voleibol. Tivemos importantes conquistas nos últimos meses, ao lado de atletas, clubes, Federações Estaduais, parceiros comerciais e toda a equipe CBV. Nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil foi o único país a conquistar medalhas nas duas modalidades. Ouro de Duda/Ana Patrícia e o bronze da seleção feminina. Mas também buscamos a excelência além das quadras”, disse o novo presidente.

A CBV aderiu o Pacto Global da ONU, se tornou uma entidade carbono neutro e pela primeira vez recebeu nota máxima no Programa de Gestão, Ética e Transparência do Comitê Olímpico do Brasil. Tenho orgulho de continuar esse trabalho, agora como presidente eleito da CBV, e dividir essa responsabilidade com meu vice, Gustavo Toroca, que além da competência, traz o amor e a dedicação de sua família pelo voleibol. Agradeço a todos que apoiaram a candidatura da nossa chapa. Estamos prontos e animados para um ciclo olímpico de muito trabalho e desafios”, afirmou Radamés Lattari.

Medidas

No período em que ficou à frente da CBV, Radamés inaugurou a sede própria da Confederação, na Barra da Tijuca, adquirida durante a gestão de Toroca. Também renovou a parceria com a região francesa de La Moselle, garantindo que o vôlei brasileiro tenha seu CT na Europa até 2028. E em 2024 potencializou a conexão entre craques e torcida com a realização de um número recorde competições no Brasil. Foram duas etapas da Liga das Nações, seis etapas do Circuito Mundial de vôlei de praia e 10 etapas do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. E em ação inédita de lançamento do uniforme olímpico do vôlei brasileiro, vestiu o Cristo Redentor com a camisa da seleção brasileira.

Para a base, a gestão desenvolveu projetos específicos, que incluíram clínicas por fundamentos, camps de treinamento, intercâmbios internacionais e 12 edições do projeto “Mentalidade Vencedora”, com palestras de grandes ídolos. No Campeonato Mundial de 2023, a seleção sub-21 feminina conquistou o bronze, e nos Sul-Americanos de 2024, foram três medalhas de ouro e uma de prata.

Outra marca da gestão foi tornar o voleibol um agente na construção de um mundo melhor, mais justo e mais humano. Além da reformulação do Comitê de Ética, a CBV lançou duas grandes campanhas, sobre o uso consciente das redes sociais e contra qualquer tipo de preconceito. Nas competições nacionais, foi implementado um regulamento que tornou mais rígidas as punições para atos discriminatórios. O programa “Esporte Seguro” combate situações de assédio e abuso, com palestras para atletas de base sobre tema.

Loja on-line

A conexão com os fãs, principalmente os mais jovens, também em foco do trabalho. O vôlei brasileiro teve produtos licenciados em sua própria loja on-line – inclusive um toy art especial do vôlei. Lançou o álbum de figurinhas virtual do esporte e uma nova mascote para a Superliga. Hoje, a CBV soma mais de 3 milhões de seguidores em suas redes sociais. A CBV ainda fechou uma parceria para aumentar a eficiência energética do Centro de Desenvolvimento do Voleibol Saquarema Enel, em Saquarema. Vai ficar mais completo para receber as seleções de quadra e as duplas de vôlei de praia no novo ciclo olímpico.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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