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Tóquio 2020

Os sentimentos de Luiza Fiorese para a estreia na Paralimpíada no vôlei sentado

Antes da estreia, Luiza Fiorese comemora Paralimpíada no vôlei sentado e sonho de criança em conhecer o Japão: “é muito além de tudo que eu imaginei”

Giovana Pinheiro / Olimpíada Todo Dia

Tóquio – O vôlei sentado começa sua trajetória na Paralimpíada de Tóquio 2020 nessa sexta. E ele será especial para uma das calouras, ou novatas, do time feminino, que é Luiza Fiorese. A atleta está no esporte paralímpico há dois anos e sua estreia na maior competição será exatamente na cidade onde ela sonhava conhecer desde pequena.

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“Eu estou um pouco ansiosa, eu confesso. Assim, é a primeira, acho que eu estou tentando me ambientar e tentando entender o que que é esse universo olímpico e paralímpico, sabe? Eu acho que ainda é uma realidade que eu estou tendo que conhecer. Chegar na Vila (Paralímpica e ter um milhão de países, um milhão de pessoas diferentes”, fala empolgada.

No entanto, a felicidade com a estreia na Paralimpíada vem junto com otimismo: “Eu estou muito confiante na minha equipe. Em tudo que a gente fez, tudo que a gente treinou até aqui. É um sistema tático novo, mas é um sistema tático que a gente tá adquirindo confiança”. 

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Luiza Fiorese vôlei sentado - usada na matéria para a Paralimpíada de Tóquio 2020
(instagram/luizafiorese)

Luiza Fiorese sonha desde criança conhecer o Japão e pode realizar esse sonho na Paralimpíada de Tóquio 2020: “Eu ainda estou meio deslumbrada, com tudo o que tá acontecendo. Eu nunca imaginei que fosse assim, é muito além de tudo que eu imaginei. Sempre tive o sonho de vir pra Tóquio, então quando a gente tava chegando de Hamamatsu aqui (depois do período de aclimatação), que eu fui vendo os prédios, as coisas…. Eu falei para as meninas: ‘eu acho que eu estou me sentindo em casa, eu acho que eu fui daqui'”, brinca.

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“Eu sinto alguma coisa muito forte aqui, é uma energia muito boa, eu saí de carro (para o treinamento), né? E as pessoas passando do lado assim, as criancinhas dando tchau e tal. É muito gostoso esse carinho. Gostosa essa essa energia, o povo japonês é muito receptivo. Acho que isso faz tudo fluir de uma forma muito melhor. Desde Hamamatsu até aqui. Todos os voluntários, todas as pessoas que tão trabalhando aqui estão fazendo isso ainda mais mágico do que é”.  

PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

Os atletas quando iniciam no movimento paralímpico passam por uma classificação funcional, que define classe ou se está apto ou não para a modalidade de acordo com a sua deficiência. Primeiro, no Brasil e, depois, de forma internacional. Por ser nova no esporte, Luiza Fiorese fez o processo fora do país pela primeira vez.

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“Foi minha primeira classificação internacional. Eu não tava com medo porque eu sou bem chumbada”, brinca. “No vôlei sentado é mínima deficiência ou elegível, são só duas classificações, então eu já imaginava que eu fosse ser elegível mesmo por causa da perna, então foi bem tranquilo. É uma classificação que dá uma tranquilidade pra gente, claro, porque ela é definitiva, eu não vou precisar ficar me reclassificando. Já me deixa bem calma, bem tranquila pro que vem”, conclui.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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