O que muda em cinco anos? Edwarda Dias, do vôlei sentado feminino, garante que muita coisa. Ela esteve na campanha do Brasil no bronze na Paralimpíada de 2016. Agora, em Tóquio 2020, quer mais. Duda se define como a emoção do time, mas qualquer pessoa que assiste um treino consegue confirmar, a atleta grita alto e empolga as companheiras em todas as jogadas.
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“Antes eu era caloura e líbero. Hoje, eu tenho muito mais responsabilidade, jogo como atacante, como levantadora, como central, meio e ponta. Eu faço de tudo um pouco. Sou um pouco da emoção da equipe, porque às vezes quando tá meio pra baixo, eu que fico lá gritando igual uma louca, tentando puxar. Eu sou assim o tempo todo”, conta Duda Dias.
O grande evento mexe com todos os atletas e tem até profissional que receita essa alegria: “Tento puxar a equipe, porque realmente chega esses momentos de tensão, você precisa… A psicóloga brinca da gente trazer a criança de dentro, eu sou muito criança normalmente no dia a dia, então isso acaba sendo muito positivo pra equipe”, completa.
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Embora experiente nos Jogos Paralímpicos, Edwarda Dias vive muitas coisas “inéditas” em Tóquio 2020: “É diferente o clima, são diferentes as pessoas que estão aqui, o nosso grupo. E o nosso grupo está sendo o grupo mais unido de todos, está sendo uma coisa muito especial, eu sempre brinco que a gente é família”.
“Aqui já tá tudo muito diferente, porque aqui tá sendo uma coisa surreal, mas eu digo que eu estou acostumada com a pressão, estou acostumada com com o clima mesmo de Paralimpíada. Então, acho que já sei lidar bem, está sendo bem produtivo”, conta Duda.
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O Brasil estreia no vôlei sentado feminino diante do Canadá, às 6h30 (horário de Brasília), na sexta-feira (27). Depois, enfrenta o Japão e fecha a primeira fase contra a Itália. O que esperar dessa equipe? “Eu estou muito confiante, estou muito confiante, a gente esperou cinco anos pra estar aqui. Então, a gente tá aproveitando todo o momento como se fosse único e que realmente chegou a nossa hora. A gente tem que aproveitar esse momento”, conclui Edwarda Dias.