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Guga acredita em ‘alegrias’ com Bia e destaca João Fonseca

Em exclusiva ao OTD, Guga comentou sobre as chances de Bia Haddad em Jogos Olímpicos e Grand Slams, citou João Fonseca ao falar da nova geração e exaltou medalha olímpica de Laura Pigossi e Luisa Stefani

Guga sobre Bia Haddad
Gustavo Kuerten atendeu ao OTD em evento de um de seus patrocinadores (Foto: Lu Prezia/Movado/Divulgação)

Após eliminações de Thiago Monteiro e Thiago Wild na primeira rodada do Aberto da Austrália de 2025, chegou a vez da estreia dos brasileiros que geram mais expectativas na atualidade. Nesta segunda-feira (13), Bia Haddad Maia, 17ª colocada do ranking da WTA (Associação de Tênis Feminino) e 15ª cabeça de chave do primeiro Grand Slam do ano, encara a argentina Julia Riera, às 21h (Horário de Brasília). Já João Fonseca, de 18 anos, jovem sensação, debuta nesta terça-feira (14) contra o favorito Andrey Rublev, às 6h30. O russo é o nono colocado do ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais).

Em papo com o Olimpíada Todo Dia (OTD) em evento de um de seus patrocinadores, Gustavo Kuerten, principal nome masculino do tênis brasileiro, foi questionado se Bia Haddad teria potencial para ganhar um Grand Slam ou uma medalha olímpica. “Claro. A Bia tem totais condições. Ela tem chances de finais, títulos e medalhas em todas as competições que participa hoje em dia. Já é uma rotina dentro da carreira dela. A Bia logo mais vai trazer muitas alegrias, quem sabe até em uma Olimpíada”, declarou Guga, que foi tricampeão de Roland Garros, em 1997, 2000 e 2001, o Grand Slam de Paris, na França.

Medalha surpresa e nova geração

Além do tricampeonato no saibro de Roland Garros, Guga chegou ao topo do ranking mundial da ATP e disputou duas edições dos Jogos Olímpicos. Ele esteve em quadra em Sydney-2000, quando perdeu nas quartas de final pelo russo Evgeni Kafelnikov. Já em Atenas-2004, o brasileiro foi eliminado na primeira rodada pelo chileno Nicolás Massú. A coincidência é que os dois algozes dele terminaram com as medalhas de ouro nas respectivas edições. Na conversa com o OTD, o ex-jogador comentou sobre o inédito pódio olímpico do tênis e citou João Fonseca ao falar sobre nova geração.

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“Tivemos a grata surpresa de receber a medalha de bronze totalmente inesperada e conquistada pelo mérito total das meninas, a Luísa (Stefani) e a Laura (Pigossi). Esse feito simboliza muito para tênis brasileiro, credencia a modalidade como medalhista olímpico e também é importante na história do tênis mundial. Mas ainda tem muita coisa para acontecer. A nova geração está vindo, com o Joãozinho e também com outros jogadores que estão sempre ali beslicando. Nossa parte é continuar torcendo, vibrando para que, na hora que acontecer, a gente possa celebrar juntos”, concluiu Guga.

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Laura Pigossi e Luisa Stefani conquistaram a medalha de bronze olímpica na edição de Tóquio-2020 na chave de duplas femininas. Esse é o primeiro e único pódio do Brasil em Jogos Olímpicos. Na edição de Paris-2024, o país contou com três tenistas: Thiago Wild, Thiago Monteiro e Bia Haddad Maia. A brasileira para os Jogos Olímpicos longe de sua melhor fase e parou nas quartas de final no simples. Já, Monteiro e Wild perderam ainda na primeira rodada no masculino.

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