Gustavo Kuerten, um dos maiores tenistas do Brasil na história, representou o país em duas edições de Jogos Olímpicos: Sydney-2000 e Atenas-2004. Ele e a lendária Maria Esther Bueno são, sem dúvidas, os principais nomes brasileiros da modalidade. O Olimpíada Todo Dia (OTD) se fez presente em um evento do Guga com seus patrocinadores e conversou com o ele sobre suas recordações do maior evento de esportes olímpicos do mundo. O curioso é que, em ambas as aparições, o tricampeão de Roland Garros perdeu para quem terminaria com a medalha de ouro: Evgeni Kafelnikov e Nicolás Massú.
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“As lembranças são inesquecíveis. Principalmente por poder realizar esse grande sonho de representar o nosso país nas Olimpíadas. Eu cresci com essa ideia totalmente distante e só de lembrar já me emociono. Pude ver Bernard, Oscar, Hortência jogando, todos em quadra, e um dia me imaginava realizando esse desejo máximo de toda minha trajetória. Foi muito divertido poder vivenciar esse experiência de representar o país em um evento que é o principal para qualquer esportista”, afirmou Guga ao OTD.
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Guga também destacou a relevância para o atleta de participar dos Jogos Olímpicos. “Todo esforço e dedicação do atleta brasileiro que enfrenta toda essa trajetória, os desafios, e consegue um dia vestir aquele uniforme para defender o nosso país precisa ser valorizado. É importante que o canal (OTD) que é dedicado ao símbolo olímpico transmita essa mensagem. Quem chega lá merece o apoio total, a nossa torcida incondicional e já alcançou patamares elevados, um desejo mundial de todo e qualquer atleta”, acrescentou o tenista brasileiro com exclusividade ao OTD.
Melhor participação
O papo de Guga com o OTD aconteceu em um evento das empresas Lacoste e Vivara, lançamento de um novo relógio. Na conversa, o tricampeão de Roland Garros, edições de 1997, 2000 e 2001, lembrou o fato de perder para o atleta que seria medalhista de ouro da edição. Atualmente com 48 anos, o ex-tenista foi mais longe e chegou em melhor momento em Sydney-2000. Na ocasião, o brasileiro acabou derrotado pelo russo Kafelnikov, um de seus maiores rivais na carreira.
“As duas vezes acabaram tendo essa coincidência (perder para o campeão). No caso do Kafelnikov, aquela disputa foi uma final antecipada e a medalha que escapou. Na época, eu era número dois do mundo. Acabei terminando 2000 como o melhor tenista do planeta. Mas, nem sempre, isso é garantia de resultado. Mas acho que a vivência em si e o fato de poder estar nas Olimpíadas foi bem marcante na minha carreira”, concluiu Guga.
Queda nas quartas
Em Sydney-2000, Guga perdeu para Kafelnikov nas quartas de final por 2 sets a 0: 6/4 e 7/5. O brasileiro iniciou a campanha aplicando duplo 6/1 contra Christophe Pognon, de Benin. Em seguida, na segunda rodada, ele bateu o alemão Rainer Schuettler marcando 6/4 nas duas parciais. Na sequência, nas oitavas, o catarinense despachou o croata Ivan Ljubicic: 7/6 (7-2) e 6-3. Após eliminar Guga, o tenista russo foi campeão batendo na semifinal o francês Arnaud di Pasquale e, na decisão, venceu o alemão Tommy Haas, por 3 sets a 2: 7/6 (7-4), 3/6, 6/2, 4/6 e 6/3.
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Ainda na edição australiana, Guga fez parceria com Jaime Oncins e, novamente, perdeu para a dupla que conquistaria a medalha de ouro. Eles caíram para os canadenses Daniel Nestor e Sebastian Lareau. Quatro anos depois, em Atenas-2004, o brasileiro perdeu logo na estreia para o chileno Nicolás Massú parciais de 6/3, 5/7 e 6/4. O Brasil seguiu sem ganhar medalha em Jogos Olímpicos nas edições de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Já em Tóquio-2020, Laura Pigossi e Luisa Stefani conquistaram a inédita medalha e colocaram o bronze no peito.
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