O Brasil conquistou duas medalhas de ouro no terceiro dia de disputas da natação dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, nesta segunda-feira (23). Elas vieram com Guilherme Caribé, nos 100m livre, e com Guilherme Costa, nos 800m livre. Caribé conquistou sua terceira medalha dourada nesta edição, enquanto Cachorrão foi ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez. O Time Brasil ainda levou mais quatro pódios no dia, com uma prata e três bronzes.
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O primeiro ouro do dia veio com Guilherme Caribé, nos 100m livre. Dono do segundo melhor tempo das eliminatórias, ele largou atrás na final, mas foi agressivo nos 50m finais e terminou em primeiro lugar, marcando 48s06. Foi o seu terceiro título neste Pan, depois dos revezamentos 4x100m masculino e no 4x100m misto.
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“É uma satisfação de ganhar nessa prova, que é uma das mais nobres e clássicas da natação. Nós, do Brasil, tivemos muitos nadadores de 100 m livre. Então é bem gratificante, ter toda a torcida e família e ser mais um representante dessa prova, é bem legal”, declarou Caribé. “Foi bem legal as provas de revezamento, mas essa é minha prova principal. Consegui garantir o ouro e estou bem feliz”, completou.
Ainda nesta prova, o brasileiro Marcelo Chierighini ficou com a sexta colocação, com 48s92. Os norte-americanos Brooks Curry e Jonanthan Kulow terminaram empatados em segundo lugar, com 48s38, e por isso dividiram a medalha de prata. Portanto, não houve bronze na prova.
Outro Guilherme, o Costa, também “papou” mais um ouro pan-americano para sua coleção. Depois do pódio dourado nos 400m livre, Cachorrão fez uma prova controlada nos 800m livre e segurou bem o venezuelano Alfonso Mestre, vencendo com 7min53s01, 1s45 a mais do que o adversário. O norte-americano John William Gallant foi bronze, com 7min58s96. Cachorrão ainda disputará outras duas provas em Santiago-2023: os 1.500m livre e o 4x200m livre. Outro brasileiro em ação, Thiago Ruffino foi o quarto e quase fez dobradinha no pódio, terminou com 8min00s01.
Outras quatro medalhas
A única prata do dia veio com Stephanie Balduccini, na mesma prova de Caribé, os 100 m livre. Então, a brasileira terminou com o tempo de 54s13 e terminou 49 centésimos atrás de Maggie MacNeil. Desse modo, a canadense ficou com o ouro e a estadunidense Catie De Loof fechou o pódio com 54s50. Foi a terceira medalha de Stephanie, logo após o bronze no 4x 100m feminino e o ouro no 4x 100m misto. Portanto, a brasileira completou um pódio inteiro de medalhas. Na mesma prova, Ana Vieira ficou com a sexta colocação, com 55s07.
Um bronze seria ótimo, porém o que dizer de três na mesma tarde? A excelência dos resultados brasileiros chama atenção novamente para a força das mulheres. Primeiramente, com Gabrielle Assis na prova dos 200 m peito, na qual o país NUNCA tinha conquistado uma medalha. Assim, a chegou com a marca de 2min25s52. Ela ficou atrás da dobradinha canadense de Sydney Pickrem (2min23s39) e Kesley Wog (2min23s39).
Outra prova curiosa em que veio o bronze foi nos 800 m feminino para Viviane Jungblut. A torcida chilena ficou em polvorosa por causa de Kristel Köbrich, atleta local e que tinha possibilidades de medalha. Até o presidente do país, Gabriel Boric esteve presente para acompanhar a nadadora. Quando o resultado saiu e ela não estava no pódio, grande parte da imprensa esvaziou o local, pois ficou com a 4ª colocação na disputa particular com a brasileira.
Dobradinha dos Estados Unidos, com Paige Madden (8min27s99) e Rachel Stege (8min28s50). Viviane fez 8min33s55, enquanto Kristel fez 8min35s69.
Por fim, o último bronze para brasileiros veio por equipes na última prova do dia. O revezamento 4x 100m medley misto teve Guilherme Basseto, João Gomes, Clarissa Rodrigues e Stephanie Balduccini, com sua segunda medalha no dia e a quarta geral. A equipe fez 3min49s24, ficando abaixo de Estados Unidos (3min44s71) e Canadá (3min46s24), respectivamente, ouro e prata.
*Contribuiu Wesley Felix.