O Brasil está cada vez mais consolidado no cenário internacional do rugby sevens feminino, com três participações seguidas nos Jogos Olímpicos, além de cinco temporadas na primeira divisão do Circuito Mundial. E é na World Series onde Thalia Costa é um dos destaques das Yaras. A maranhense é a maior artilheira da história da seleção brasileira na competição e foi eleita a melhor atleta da modalidade no Brasil em 2024 pelo COB.
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Thalia Costa tem 27 anos e já representou o Brasil em duas Olimpíadas e uma Copa do Mundo. O Rugby corre no sangue da família, com sua irmã gêmea Thalita também jogando na seleção brasileira. Um dos destaques da seleção em 2024, tanto no Circuito Mundial, quanto em Paris, ganhou o Prêmio Brasil Olímpico como melhor jogadora de rugby sevens do país neste ano. “Tive muitas realizações, consegui viver muitos momentos bons. Mas estar recebendo esse troféu é muito gratificante porque mostra o meu desempenho nos jogos, nos treinos e minha luta diária. Então eu fecho o ano com chave de ouro sendo reconhecida pelo meu esforço e pelo esforço das minhas amigas da seleção”, disse Thalia em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.
Com sua velocidade dentro de campo, muitas vezes é Thalia Costa quem finaliza as jogadas das Yaras no ataque. Assim, a maranhense se tornou a artilheira da equipe. Na temporada 2023/2024 por exemplo, Thalia teve 30 tries e foi a sexta melhor no quesito no Circuito Mundial. “Meu destaque no circuito mundial não é nada mais do que nosso trabalho dentro de campo. Minhas amigas do time fazem com que isso reflita sobre mim, comigo finalizando as jogadas. Mas é um trabalho de todas dentro de campo”, comentou a atleta.
Lá vem o centésimo
Ao todo, Thalia Costa já tem 98 tries pela seleção brasileira na World Series e o centésimo pode vir na próxima etapa, que acontece entre os dias 24 e 26 de janeiro em Perth, na Austrália. As Yaras estão em décimo lugar no Circuito Mundial, sob o comando de uma treinadora nova. A neozelandesa Crystal Kaua assumiu o posto de head coach do time após os Jogos Olímpicos de Paris. E aos poucos, as atletas vão assimilando as propostas da treinadora para melhorar o desempenho da equipe. “No momento a gente tá se conhecendo, vendo o que ela quer colocar no nosso jogo, está sendo bem legal. Nessas primeiras etapas já deu para colocar em prática algumas coisas que ela está propondo para o time”, concluiu Thalia.
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