Daqui um ano, no dia 6 de fevereiro de 2026, acontece a Cerimônia dos Jogos Olímpicos de Inverno em Milão-Cortina D’Ampezzo na Itália. E nunca o Brasil esteve tão perto de ganhar uma medalha na competição. Na temporada 2024/2025, o país tem conquistado resultados inéditos, principalmente com Nicole Silveira no skeleton e Lucas Pinheiro Braathen no esqui alpino. Ambos chegarão à Itália com chances reais de medalha.
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A Frozen gaúcha
Nicole Silveira tem o segundo melhor resultado da história do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno com um 13º lugar no skeleton feminino em Beijing-2022. E neste ciclo olímpico a atleta mostrou uma grande evolução, principalmente na temporada atual. No final de 2024, Nicole foi campeã de uma etapa da Copa da Ásia, vencendo todas as principais atletas da modalidade. Na semana seguinte, na mesma pista na Coreia do Sul, ela conquistou a primeira medalha da história do Brasil em uma Copa do Mundo de esportes olímpicos de inverno. Ela repetiu o feito em janeiro deste ano com um bronze na tradicional prova de St. Moritz, na Suíça, e ainda foi campeã pan-americana. Com bons resultados no circuito mundial e fazendo frente às melhores atletas da modalidade, Nicole é uma das candidatas ao pódio no skeleton feminino em Cortina D’Ampezzo no ano que vem.
O Ronaldinho do Esqui
O maior reforço do Brasil nos esportes de inverno neste ciclo olímpico é Lucas Pinheiro Braathen. Filho de mãe brasileira e pai norueguês, o esquiador competia pelo país europeu. Mas ele se aposentou em 2023, após uma série de divergências com a Federação Norueguesa de Esqui. Após um hiato, o atleta decidiu voltar ao circuito mundial, agora representando o Brasil. Amante de futebol, o são-paulino tem os Ronaldinhos (o Fenômeno e o Gaúcho) como suas maiores inspirações.
E Lucas Pinheiro Braathen tem levado um pouco da ginga do futebol de rua e do samba para a neve. Nesta temporada, ele ganhou três medalhas em etapas da Copa do Mundo de Esqui Alpino, sempre se mantendo no top-10 do ranking geral do circuito. Ele brigará por medalhas no slalom e no slalom gigante em Milão-Cortina 2026.
Delegação deve bater recorde
O Brasil tem um histórico recente nos Jogos Olímpicos de Inverno, com a primeira participação em Albertville, na França, em 1992. Desde então, o país tem crescido aos poucos nos esportes de inverno. A maior delegação brasileira foi a dos Jogos de Sochi-2014, na Rússia, com 13 atletas em sete esportes diferentes. Esse recorde deve ser quebrado em Milão-Cortina 2026. O Brasil também deve ter atletas classificados no esqui alpino, esqui cross-country, skeleton, bobsled, biatlo e snowboard, com chances também na patinação de velocidade e no esqui estilo livre. A delegação deve ter entre 14 e 17 atletas
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