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Haniel Langaro saiu do Barcelona para retomar confiança

Ganhando minutos em quadra no Dínamo de Bucareste, Haniel Langaro é um dos principais nomes do Brasil para o Mundial de handebol masculino

Haniel Langaro em ação pelo Brasil. Ele vai disputar mais um Mundial de handebol masculino
(Foto: IHF)

O Brasil já está na Noruega para a disputa do Campeonato Mundial de handebol masculino. Nesta quarta-feira (14), a seleção brasileira faz a sua estreia contra os donos da casa. Os brasileiros vão atrás da melhor campanha da história do país, para superar o nono lugar de 2019. E uma das peças chaves do time é Haniel Langaro, que tem se destacado nesta temporada em seu novo clube, o Dínamo Bucareste.

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Tabela complicada

No formato atual do Mundial de Handebol, cada equipe faz seis jogos na soma das duas primeiras fases, com apenas duas seleções de cada quadrante do chaveamento avançando para as quartas de final. É uma fórmula complicada que para Haniel Langaro privilegia as equipes mais tradicionais. “É um formato que prejudica a gente e favorece mais as grandes seleções. Não é fácil. Sabemos que para chegar em uma eventual quartas de finais, a gente tem que ganhar de um europeu na primeira fase e talvez até de dois europeus na segunda fase. Mas a gente tem um grupo qualificado”, disse o atleta em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.

Na primeira fase, o grupo do Brasil conta com Noruega, Portugal e Estados Unidos. Ainda engatinhando na modalidade, a equipe norte-americana é o adversário mais fácil para os brasileiro. A dificuldade está diante dos times europeus. “Portugal é uma seleção que talvez é mais parecida com o nosso estilo de jogo. A gente tem bons resultados nos últimos jogos contra eles. Assim, acho que dá pra ganhar de todos. A gente fazendo um bom papel, jogando bem. Noruega é o mais difícil do grupo, jogando ainda mais em casa, com ginásio lotado. O primeiro jogo sempre é legal de jogar, aquele frio na barriga dos dois lados. Tem pressão até mais para eles do que para nós, porque eles têm a obrigação de ganhar ainda mais jogando em casa”, analisou Haniel.

Os três primeiros colocados de cada grupo na primeira fase avançam para a segunda etapa do Mundial, carregando seus resultados. O grupo E do Brasil se junta com os times do grupo F que tem Chile, Espanha, Japão e Suécia.

Vida nova na Romênia

Haniel Langaro jogou quatro temporadas seguidas no Barcelona, um dos maiores clubes do handebol mundial. Com os culés, o brasileiro foi tetracampeão da Liga Espanhola e tricampeão da Champions League de handebol masculino. Mas Haniel mudou de time para esta temporada. Ele foi para o Dínamo Bucareste, da Romênia, em busca de mais minutos em quadra e de novas realizações na sua carreira. Foi uma mudança bem grande. Mas estou feliz. Eu quis essa isso justamente para ter mais minutos em quadra e Para poder me sentir mais importante dentro do time e é o que eu encontrei no Dínamo. Então assim, a gente tá jogando Champions, estamos fazendo uma boa primeira fase. Estou sendo importante na equipe e isso, querendo ou não, me faz retomar minha confiança”, disse o atleta ao OTD.

Haniel Langaro em jogo do Dinamo Bucareste na Champions League de handebol
(Foto: EHF)

O bom desempenho no clube pode ser revertido em boas atuações para a seleção brasileira. E é isso que Haniel quer fazer neste Campeonato Mundial. “A gente sabe que quanto mais importante você é no time, você tem mais minutagem dentro de quadra. A sua confiança querendo ou não ela volta. É o que aconteceu nesses seis primeiros meses. Estou feliz demais lá e espero poder ajudar a seleção da melhor maneira possível”, finalizou.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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