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Manex Silva garante segunda vaga do Brasil em Milão-Cortina 2026

Manex Silva garante vaga para o Brasil no esqui cross-country nos Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina D’Ampezzo 2026

Manex Silva nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022
(Foto: Alexandre Castelo Branco/COB)

A pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina D’Ampezzo 2026, o Brasil garantiu mais uma vaga na competição. Manex Silva conseguiu o índice técnico do esqui cross-country masculino no Mundial Júnior da modalidade em Schilpario, na Itália. Dessa forma, ele garantiu a segunda vaga olímpica do Brasil na próxima Olimpíada de Inverno.

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O Mundial Júnior de esqui cross-country teve início nesta terça-feira (4). E logo na primeira prova, Manex Silva conseguiu um bom resultado para o Brasil. Na categoria sub-23, o brasileiro ficou em 44º lugar na classificação do sprint em estilo clássico. Ele fez um tempo de 2min51s12 e garantiu 159.46 pontos FIS. No feminino, Eduarda Ribera ficou em 55º lugar, com 3min39s89 e 356.50 pontos FIS, ficando seis pontos acima do índice para os Jogos Olímpicos.

Como funciona a classificação

As primeiras vagas olímpicas do esqui cross-country são definidas através das chamadas cotas básicas. Elas garantem ao menos uma vaga por gênero ao país que tiver atletas que tenham os pontos FIS suficientes para a classificação. Essa pontuação é uma espécie de índice técnico da Federação Internacional de Esqui que é utilizado para comparar resultados dos atletas em provas diferentes. Para 2026, a exigência é que os atletas conseguissem menos de 350 pontos FIS no sprint ou no distance de 10km em um dos Campeonatos Mundiais de esqui cross-country (tanto no adulto, como nas categorias de base). Com a marca nesta terça-feira, Manex garantiu a cota básica para o Brasil no masculino.

Eduarda Ribera, que ficou próxima do índice nesta terça, terá outras chances de conseguir a cota básica do feminino no Mundial Júnior de esqui cross-country. Além disso, nesta temporada ainda há o Mundial Adulto que será importante para o Brasil conseguir mais vagas olímpicas na modalidade. Isso porque além da cota básica, também existem as vagas através do ranking de nações, que soma pontos conquistados pelos atletas em provas do circuito das Copas do Mundo e de Campeonatos Mundiais.

A outra vaga olímpica do Brasil veio em agosto do ano passado, quando Valentino Caputi foi o primeiro brasileiro a garantir a cota básica do esqui alpino. A expectativa é que o Brasil possa ter mais duas vagas na modalidade, graças ao desempenho de Lucas Pinheiro Braathen nas Copas do Mundo da modalidade. Somando com possíveis vagas no skeleton, bobsled, esqui alpino feminino, snowboard e patinação de velocidade, a delegação brasileira deve ficar entre 14 e 17 atletas, superando o maior contingente da história do país que foi de 13 pessoas em Sochi-2014 na Rússia.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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