A primeira edição da competição por equipes realizada pela Confederação Brasileira de Wrestling encerrou o Campeonato Brasileiro Interclubes Sub-20 neste domingo (07), no ginásio do CEFAN, no Rio de Janeiro-RJ. Os clubes se enfrentaram em cada um dos estilos olímpicos: Greco-Romano, Livre Feminino e Livre Masculino. Neste formato, cada luta interfere no resultado da equipe, que precisa de quatro vitórias para superar a oponente.
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No estilo greco-romano, a equipe vencedora foi a Mato Grosso Araras Team, a treinadora Luzia Fernandes elogiou a iniciativa, principalmente pela injeção de ânimo dada aos atletas que não conseguiram o pódio na competição individual, mas vão voltar para casa com título por equipes.
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“É um sentimento diferente. Você luta com seus colegas e cada vitória é comemorada como se fosse sua. No caso específico da Mato Grosso Araras Team, dois atletas não subiram no pódio no primeiro dia e neste domingo voltaram, lutaram e vão regressar ao estado com a medalha no peito. Uma ação como essa é muito importante para a comunidade do Wrestling”, destacou Luzia.
Sesi brilha no Estilo Livre
Do mesmo modo, no Estilo Livre Feminino e no Estilo Livre Masculino, a equipe do Sesi-SP levou os dois títulos. O treinador-chefe da equipe, Flavio Ramos, com um trabalho de anos e uma forte equipe estruturada, considera que essa competição é importante para as equipes pequenas, médias e grandes, seja de quatro atletas (número mínimo para participar em cada estilo) ou nas dezoito categorias olímpicas.
“Competição por equipes une o time e dá uma visibilidade para o trabalho do clube. É um torneio que dá oportunidade para clubes que ainda não possuam uma quantidade grande de atletas em todos os estilos poderem se destacar. Acredito também que a competição por equipes tenha que ter datas separadas para que todos possam chegar no melhor de suas condições. Um troféu personalizado seria outro atrativo para a competição”, afirmou Flavio.
Por outro lado, Victor Sousa, coordenador técnico da equipe Shiro Saigo, pódio nos três estilos da modalidade (vice-campeão no estilo greco-romano, terceiro no estilo livre feminino e terceiro no estilo livre masculino) ressaltou a importância do torneio valer pontos para o Ranking do Comitê Brasileiro de Clubes. Além disso, ele também acredita que, já no próximo campeonato, outras equipes vão participar, aumentando o nível da disputa.
“É uma competição à parte e uma atmosfera diferente. Já vivenciei muito isso no judô e valer pontos para o ranking ajuda a alavancar as equipes. Formatos e regulamentos podem ser ajustados e melhorados. Os atletas vestem a camisa do clube formador a cada competição e lutam pela equipe. Aprovo bastante esse tipo de competição, uma mistura de adrenalina e superação. Com um tempo maior para se preparar e se informar, o número de equipes só tende a aumentar”, concluiu Victor.
*Com informações da Confederação Brasileira de Wrestling