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Brasil fecha Pan-Americano Sub-17 com 7 pratas e 4 bronzes

Com dois segundos lugares e um terceiro no último dia, Brasil fechou o Pan-Americano Sub-17 de wrestling com sete pratas e quatro bronzes

Roger Emerson Ramalhete e Kyle Oliveira conquistaram as duas medalhas de prata do Brasil no último jogo do Campeonato Pan-Americano Sub-17 de wrestling
Roger Emerson Ramalhete e Kyle Oliveira conquistaram as duas medalhas de prata do Brasil no último jogo do Campeonato Pan-Americano Sub-17 de wrestling (Divulgação/CBW)

O Brasil encerrou neste domingo sua participação do Campeonato Pan-Americano Sub-17 de Wrestling, disputado em Buenos Aires, na Argentina. Ao todo, os atletas do país conquistaram 11 medalhas: sete de prata e quatro de bronze. 

No último dia do Pan-Americano Sub-17 de Wrestling foram disputados os torneios do estilo livre masculino e o Brasil conquistou duas pratas com Kyle Oliveira e Roger Emerson Ramalhete, além de um bronze com Pedro Henrique Rodrigues.

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O dia com mais medalhas foi o sábado com três pratas para Maria Luisa da Silva e Giovanna Pimenta e bronze com Ana Karolina Moura, Emily Ferreira e Stefany dos Santos no estilo livre feminino. 

No primeiro dia da competição, sexta-feira, o Brasil faturou três pratas no estilo greco-romano com Pedro Henrique Rodrigues, Dan Rayan Borges e Kyle Oliveira.

Ou seja, Kyle Oliveira e Pedro Henrique Rodrigues foram os grande nomes do Brasil no Pan-Americano Sub-17 de wrestling, já que conseguiram subir no pódio tanto no estilo livre quanto no greco-romano. O primeiro levou duas pratas, enquanto o segundo conquistou uma prata e um bronze. 

MEDALHAS DE DOMINGO

Neste domingo, Kyle Oliveira só ficou atrás do americano Koy Ropke, que o venceu duas vezes na disputa da categoria até 110 kg do estilo livre. A primeira foi logo na estreia do Grupo A por 10 a 0.

Depois da derrota para o americano, Kyle Oliveira bateu o mexicano José Nolasco por 12 a 1 e se classificou para a semifinal na segunda colocação da chave. 

Para chegar à final, Kyle Oliveira derrotou por touche o canadense Luke Coffin, mas, na decisão do ouro, não resistiu a Koy Hopke e perdeu novamente por 10 a 0, ficando com a medalha de prata. 

Quem também chegou à final neste domingo foi Roger Emerson Ramalhete, que venceu por touche Dylan Monteros, da Argentina, nas quartas de final da categoria 55kg. 

Na sequência, Roger Emerson Ramalhete atropelou o porto-riquenho Derick Mateo por 16 a 6 na semifinal e se classificou para a decisão da medalha de ouro. 

Na final, no entanto, Roger Emerson Ramalhete foi batido por Kael Lauridsen, dos Estados Unidos, por 12 a 0 e ficou com a medalha de prata.

Para chegar à sua segunda medalha no Pan-Americano Sub-17 de wrestling, Pedro Henrique Rodrigues, na categoria até 48 kg, venceu o argentino Santiago Pachado e o canadense Harkirat Dhillon para avançar na primeira colocação de sua chave na fase de grupos. 

Na semifinal, Pedro Henrique Rodrigues foi superado pelo venezuelano Alvin Moreno por 11 a 5 e acabou reencontrando o canadense Harkirat Dhillon na disputa do bronze. 

Na briga por um lugar no pódio do Pan-Americano Sub-17 de wrestling, Pedro Henrique Rodrigues não deu chance de revanche ao adversário, venceu por 12 a 2 e garantiu a medalha de bronze. 

Na categoria até 80 kg, Lucas Barbosa perdeu para Cole Lindemeyer, dos Eatados Unidos, por 10 a 0, e para o mexicano Rommel Yuen pelo mesmo placar. Com as duas derrotas, foi eliminado na fase de grupos. 

Já José Wellington Jr. foi batido por Nathan RainVille, do Canadá, nas quartas de final da categoria 65kg, conseguiu entrar na repescagem, mas acabou derrotado novamente por Maximo Miranda, da Argentina, por 10 a 7, e não seguiu para disputa da medalha de bronze.

MELHOR ÁRBITRA

O wrestling brasileiro encerrou o Pan-Americano Sub-17 no lugar mais alto do pódio. Karoline Santana foi eleita a melhor árbitra da competição entre todos os homens e mulheres do apito que participaram do torneio. Karoline que ainda se divide entre a malha de competidora e o apito começou a apitar em 2016.

“Estou muito feliz de verdade. Ainda estou tentando entender esse reconhecimento. Comecei a arbitrar em 2016, incentivada pela Lucimar Medeiros e no início queria saber mais sobre as regras. Depois resolvi seguir, fui aprendendo e buscando sendo me aprimorar. Só tenho a agradecer todos que me apoiaram até aqui”, explicou Karoline, vice-campeã brasileira em 2022 na categoria 62kg, pela equipe São José Wrestling.

Ao longo desses 6 anos, esta é a terceira competição internacional que Karoline arbitra. A estreia aconteceu no Sul-Americano 2019 e o retorno veio na Surdolimpíada 2022, realizada em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Logo na primeira competição pan-americana, Karoline levou a sapatilha de ouro para casa.

“Por incentivo do Eduardo Gonçalves, árbitro olímpico, apitei o Sul-Americano 2019, onde participei também como atleta. Recebi importantes conselhos dele e da Gisele Sabrina, presidente da Comissão de Arbitragem da CBW, e essa conquista também tem muito parte deles”, explicou Karoline, citando outros dois árbitros que também já ganharam a bota dourada.

Ciente da responsabilidade de comandar o tapete de lutas, Karoline procura estudar línguas estrangeiras para poder se comunicar melhor com os outros árbitros e atletas. E aconselha lutadores, treinadores, e todos que desejam ser juízes de wrestling.

“Esperava realizar um bom trabalho, o reconhecimento foi só consequência, e motiva a melhorar e seguir para mais oportunidades e desafios. Mesmo que você seja um atleta sem intenção de virar árbitro é interessante participar dos cursos de arbitragem e conhecer a regra a fundo”, explicou Karoline, também formada em Nutrição..

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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