Nessa quarta-feira (2), comemora-se o Dia Nacional do Samba, data criada para prestar uma homenagem a esse gênero musical tipicamente verde e amarelo e tão apreciado pelo país afora.
Para não deixar a data passar em branco, falamos com seis atletas olímpicos fãs de samba que deixaram sugestões com seus sambas preferidos para serem ouvidos hoje e em qualquer outro dia. Confira!
Suellen – Corinthians (Futebol)
A lateral esquerda do Corinthians escolheu Artifício, um samba de Roberto Ribeiro e Clara Nunes, dois intérpretes que infelizmente já nos deixaram.
Roberto foi por muito tempo grande intérprete da Império Serrano, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro. Clara Nunes, por sua vez, foi um das maiores cantoras do país.
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Artifício foi lançado em 1980, três anos antes de Clara Nunes falecer. Em um de seus versos mais bonitos, a música diz:
Bota de lado o sacrifício
Isso é cavaco do ofício
E deixa o barco correr
Aline Silva – Wrestling
Nossa atleta do wrestling escolheu Pra Matar Preconceito, um samba de roda de Marina Iris que é uma força na luta contra o preconceito contra a mulher negra.
Na letra, a compositora relata os machismos cotidianos vividos pela mulher negra e relembra grandes nomes femininos que representam tão bem cultura afro-brasileira.
Sou Zezé, sou Leci, Mercedes Baptista, Ednanci
Aída, Ciata, Quelé, Mãe Beata e Aracy
Pele preta nessa terra é bandeira de guerra porque eu vi
Se é Conceição ou Dandara pra matar preconceito, eu renasci
Régis – Vôlei
A ex-ponteira do Sesc RJ e que atualmente joga na Europa escolheu o samba tema da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo de 2014: Tá Escrito.
À época, Xande de Pilares, o autor da música, revelou que escreveu a canção como forma de homenagear e ajudar um um amigo havia perdido o filho. Em um dos versos mais marcantes, a música diz:
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora (manda essa tristeza embora, embora)
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar (erga essa cabeça)
Gabriel Constantino – Atletismo
Nosso craque do atletismo escolheu um clássico do craque do samba, Zeca Pagodinho.
Quintal do Céu, escrito em 1986, clama por um bangalô no meio da cidade para completar a tão desejada felicidade.
William Muinhos – Pentatlo Moderno
Nosso atleta do pentatlo moderno escolheu Nada pra Prazer, do grupo Vou pro Sereno. Esse é um samba perfeito para se ouvir no primeiro final de semana após a vacina contra a Covid-19 ser aprovada no Brasil. Afinal de contas, quem não está com saudades de um:
Churrasco na brasa, cerveja gelada
Nada pra fazer, nada pra fazer
De bobeira em casa, com a rapaziada
Nada pra fazer, nada pra fazer
Gustavo Basílio – Basquete
O ala do Pinheiros escolheu Sabor do teu Beijo, um clássico do Grupo Sensação dos anos 2000 que ainda embala muitos casais apaixonados Brasil a fora.