Em comunicado divulgado nesta terça-feira (19), a Confederação Brasileira de Wrestling (CBW) revelou que em um cenário otimista, pretende dar início a retomada dos eventos nacionais da modalidade a partir da segunda metade de setembro, na melhor das hipóteses.
Ainda de acordo com o comunicado, esta previsão para os eventos nacionais é alinhada com a decisão da União Mundial de Wrestling (UWW), que sinalizou que não pretende realizar competições continentais antes do mês de outubro, em se tratando de um cenário mais otimista.
Vale lembrar que, tanto a CBW e a UWW já haviam definido que todas as competições estavam suspensas pelo menos até o dia 30 de junho.
Apesar de algumas cidades ou estados estarem afrouxando o isolamento social causado pela pandemia do coronavírus, a CBW realça a importância da cautela dos atletas na tentativa de retomar os treinamentos. Para auxiliar os competidores nesse sentido, a entidade pedia para que o treinador-chefe do wrestling nacional, Angel Torres, idealizasse a retomada dos treinamentos visando estas possíveis competições em setembro.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NOINSTAGRAM E NO FACEBOOK
“Após um período de inatividade parcial ou relativa dos treinamentos, se faz necessário um período de preparação que permitam aos atletas voltarem às competições. Este período, levando em consideração o desenvolvimento das principais capacidades físicas do lutador, pode ter uma duração entre 6 e 12 semanas. Tudo isso dependendo do tipo de planificação e nível dos atletas”, descreveu Torres.
Três brasileiros já garantidos
No final do mês de abril, a UWW divulgou o sistema de qualificação para a disputa da Olimpíada de Tóquio, adiada para 2021. A classificação será via torneio de qualificação, marcado para abril de 2021. Os atletas que completarem 18 anos no ano que vem estão liberados para participar desta competição.
+ Jogos da Antiguidade celebravam a paz num mundo de guerras
A Qualificatória das Américas de wrestling já havia sido realizada algum tempo antes do início da pandemia do coronavírus. O Brasil conseguiu garantir três vagas a partir da competição. Eduard Soghomonyan na categoria até 130 kg, Aline Silva, na categoria até 76 kg e Laís Nunes, entre as atletas até 62kg.
