A seleção brasileira de wrestling está no CT Time Brasil, mais especificamente o Maria Lenk, em período de treinamento intensivo visando a seletiva olímpica para Tóquio 2020. Os lutadores dos estilos livre e greco-romano ficam por lá até sexta (21).
Aline Silva, Giullia Penalbe, Dailane Reis, Angelo Moreira e Joilson Junior vão disputar a seletiva olímpica em Ottawa (Canadá), entre os dias 13 e 15 de março. Lais Nunes e Kamila Barbosa também vão, mas não estão no CT Time Brasil porque foram competir em Cuba, onde foram ao pódio.
Após os treinamentos no Maria Lenk, Aline e Dailane voltam a se reunir ainda este mês em Cubatão (SP). A equipe masculina, por sua vez, viaja ao Colorado, nos Estados Unidos, e de lá segue para Ottawa, onde será realizado, antes mesmo da seletiva, o Campeonato Pan-americano da modalidade, entre 5 e 9 de março.
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“Nunca tive uma preparação como essa, pensada em cada detalhe e voltada às minhas necessidades. Chegaremos confiantes à seletiva, sabendo que estamos fazendo o melhor treinamento possível”, diz Aline Silva, vice-campeã mundial em 2014 e três vezes medalhista nos Jogos Pan-americanos.
Caso eles não obtenham a vaga na seletiva olímpica do Canadá, restará para as atletas da seleção brasileira o Qualificatório Mundial de 30 de abril a 3 de maio, em Sófia (Bulgária).
“Venho trabalhando no CT Time Brasil desde o ano passado, quando sofri uma lesão no cotovelo e iniciei a fisioterapia. A recuperação foi muito rápida e, assim que recebi alta médica, continuei a preparação física aqui. São coisas que foram acrescentadas ao meu dia a dia, que fazem toda a diferença para um atleta de alto rendimento”, completa Dailane Reis, 34 anos, que também está com a seleção brasileira de wrestling.
“Conversando com os atletas e treinadores, houve um consenso que o Maria Lenk ofereceria as melhores condições de preparação para a seletiva olímpica, com a presença de grandes profissionais num mesmo local. Há toda uma comodidade por trás dessa ação. Fazemos um treinamento, descemos um andar e chegamos na fisioterapia. Depois, andamos cinco minutos e estamos no hotel. Isso ajuda muito”, explica Flávio Cabral, coordenador de seleções da CBW.