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Taekwondo

O que esperar do taekwondo brasileiro para Tóquio 2020?

Taekwondo - Edival "Netinho"
Wander Roberto/Inovafoto/COB

Brasil não foi ao pódio no Mundial do ano passado, mas tem nomes que podem brigar por medalhas nos Jogos de Tóquio 2020

O taekwondo é um dos esportes mais imprevisíveis e democráticos dos Jogos Olímpicos. Como exemplo, na Olimpíada do Rio 2016, apenas dois campeões mundiais confirmaram o favoritismo e foram ao lugar mais alto do pódio. Ao todo, 20 países foram ao pódio nos Jogos do Rio, inclusive Jordânia, Niger e República Dominicana, países de pouca tradição na maioria das modalidades.

Já é difícil prever uma competição da taekwondo. Ainda mais difícil faltando dois anos para a Olimpíada. Mas dá para saber que o Brasil vai chegar ao Japão com chances de medalha, mas não necessariamente com atletas favoritos. São atletas que estarão “no bolo”.

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Este ano não tem Campeonato Mundial no calendário, e as principais competições são as etapas do Grand Prix. No Mundial do ano passado, o Brasil saiu sem nenhuma medalha.

A maior aposta atual do taekwondo brasileiro é Edival “Netinho”, campeão dos Jogos da Juventude de 2014 e que vem, ano a ano, conseguindo bons resultados no adulto. Foi, recentemente, bronze na etapa da Rússia do Grand Prix, batendo o chinês Zhao Shuai (campeão olímpico no Rio) e o espanhol Joel González (campeão em Londres 2012). Esse ano, também foi campeão pan-americano, mas ainda é “apenas” o 14º no ranking mundial na categoria até 68kg.

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Na categoria até 49kg, o Brasil segue com duas atletas de alto nível. Talisca Reis foi campeã pan-americana e prata em uma etapa no Grand Prix, vencendo uma campeã mundial no caminho. Já Iris Sing segue no top 8 do ranking mundial e, esse ano, venceu um torneio na Holanda. As duas têm chances de brigar por uma medalha na Olimpíada, mas estão longe do favoritismo.

Maicon Andrade foi bronze na Olimpíada do Rio. Para os especialistas, uma medalha surpreendente, já que estava entre os candidatos, mas não favoritos ao pódio. Fez um Mundial bom em 2017, foi quinto colocado, perdendo só para o campeão, e batendo o favorito sul-coreano nas oitavas de final. Esse ano, foi bronze no Pan-Americano e prata em uma etapa do Grand Prix.

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Uma boa surpresa esse ano foi Raiany Fidelis, campeã Pan-Americana no peso acima de 73kg, derrotando a medalhista olímpica Maria Espinoza. E uma aposta é Sandy Macedo, que vai disputar os Jogos Olímpicos da Juventude e pode, em dois anos, se tornar uma atleta forte entre as adultas.

Paulo Ricardo, Ícaro Soares, Camila Bezerra, Leonor Dias e Rafaela Araujo foram prata no Pan-Americano deste ano. João Miguel, Francismo Lucinildo, João Pedro, Milena Titonelli e Gabriele Siqueira foram bronze. São nomes que foram ao pódio no evento continental, mas ainda não explodiram em termos intercontinentais. Mas, claro, é bom ficar de olho.

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Venílton Teixeira, bronze no Mundial de 2015 e sétimo na Olimpíada do Rio, e Adriano Alves, quinto no Mundial de 2017, são nomes que não fizeram parte da seleção em 2018, o mesmo acontecendo com Raphaella Galacho, bronze no Pan de 2015. São nomes que se destacaram nos últimos anos.

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