Estreante em Tóquio 2020, skate terá quatro categorias diferentes, e o Brasil briga por medalhas em todas
O skate será um dos principais carros chefes da delegação brasileira na Olimpíada de Tóquio 2020. Potência na modalidade, o país está entre os melhores do mundo nas quatro categorias em disputa – street e park no masculino e feminino. Estados Unidos e Japão serão os principais rivais dos skatistas verde-amarelos.
Faltando menos de dois anos para a Olimpíada, o que é, simultaneamente, muito e pouco tempo, podemos dizer que o país poderá chegar com oito, até nove chances de medalha em Tóquio 2020. Isso tem tudo para se transformar em dois, três ou até mesmo quatro pódios.
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No Park masculino, Pedro Barros está sempre entre os primeiros colocados. Foi campeão recentemente do Red Bull Rippers. Ficou em segundo lugar na etapa Huntington Beach e quarto colocado em Minneapólis. Ano passado, foi vice-campeão mundial, assim como em 2016.
A seleção tem outros três nomes: Murilo Peres, Luizinho Francisco e Ítalo Peñarubia. Murilo tem sido regular, sempre ali em quinto, sexto ou sétimo nas principais competições. No Mundial do ano passado, porém, ficou fora da final. Luizinho foi terceiro colocado recentemente no Red Bull Bowl e tem conseguido boas notas, principalmente nas eliminatórias dos torneios.
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O street masculino é, talvez, o que o Brasil tenha mais atletas entre os melhores do mundo. Kelvin Hoefler, Luan Oliveira, Tiago Lemos, Carlos Ribeiro e Felipe Gustavo estão sempre entre os finalistas nas principais competições.
Kelvin foi bronze no Mundial do ano passado, além de ter sido terceiro colocado em Los Angeles, Long Beach, Londres, China e Minneápolis neste ano. Foi campeão no X-Games da Noruega neste ano e em Minneápolis ano passado. É muito regular.
Luan Oliveira, Tiago Lemos, Carlos Ribeiro e Felipe Gustavo têm conseguido bons resultados. Felipe, por exemplo, foi segundo em Tampa e terceiro em Oslo.
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No street feminino, o Brasil tem dois grandes nomes no skate: Leticia Bufoni e Pâmela Rosa. Letícia vem de algumas lesões nos últimos meses, mas ainda sim conseguiu grandes resultados esse ano, como a medalha de ouro na etapa da Noruega do X-Games. No Mundial do ano passado, ficou com a medalha de prata, perdendo o título na última manobra. Já Pâmela foi campeã esse ano no importante torneio de Long Beach, foi quarta colocada na etapa de Londres e quinta em Minneapólis. Ano passado, no Mundial, ficou em quinto lugar.
A seleção brasileira ainda tem dois nomes na categoria: Monica Torres e Gabriela Mazetto. Elas ainda estão abaixo das duas citadas acima, mas têm totais condições de participarem dos Jogos de Tóquio e ficar entre as primeiras colocadas.
Na teoria, a categoria park feminina é a que o Brasil tem menos chance de pódio nas principais competições. Mas, ainda assim, Yndiara Asp e Dora Varella tem conseguindo grandes resultados. Yndiara foi campeã, há quatro dias, do Red Bull Rippers, e foi quarta colocada em Minneapólis, e segunda colocada em uma das etapas do X-Games. Ano passado, foi oitava colocada no Mundial.
Dora foi campeã continental nos dois últimos anos, em eventos importantes, mas sem a participação de todas as atletas, e foi décima colocada no Mundial do ano passado. Isadora Pacheco, de apenas 13 anos, e Camila Borges completam a seleção.