Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino brigariam por medalhas, mas fecham em quinto lugar após o cancelamento da regata na Nacra 17
A falta de ventos atrapalhou as pretensões dos brasileiros Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino no Mundial de vela, que se encerrou neste domingo, em Aarchus, na Dinamarca. A dupla estava em quinto lugar na classificação geral e tentaria, na última prova, ir ao pódio. Mas as condições não ajudaram, a prova foi cancelada, e o time acabou na quinta posição. O título ficou com os italianos Rugero Tita e Caterina Banti.
Samuel e Gabriela começaram o Mundial de forma regular, fechando o primeiro dia em quinto. O segundo dia da dupla foi muito bom, com duas vitórias em regatas, além de um segundo lugar, que elevou o time para a vice-liderança. A dupla seguiu com resultados constantes, entrando na última prova com chances de medalha, em quinto lugar.
A classe Nacra 17 é a caçula das categorias olímpicas. O barco foi desenhado há seis anos e, a partir de 2013, começou a ser disputado em etapas da Copa do Mundo e Campeonatos Mundiais. É, entre as categorias olímpicas, a embarcação mais rápida.
Assim, o Brasil fecha o Mundial com três vagas olímpicas: além da Nacra 17, o país se garantiu em Tóquio 2020 nas classes 49erFX e na Laser. As outras embarcações terão a chance de conseguir um lugar na Olimpíada nos Mundiais de 2019 e em eventos continentais.