O brasileiro Marcelo Melo joga, nesta semana, o Masters 1000 de Roma, na Itália, para tentar uma recuperação no circuito. Atuando nas duplas, ao lado do polonês Lucasz Kubot, o mineiro não vive uma boa fase. Nesta temporada, o time não vai à final de um torneio desde janeiro, quando ganhou o ATP de Sydney. Apesar sequência não positiva, o brasileiro segue na vice liderança da classificação, atrás apenas de seu parceiro Kubot. Os dois têm a mesma pontuação, mas o polonês lidera pois tem um torneio a menos jogado.
“Eu nunca fui muito preocupado com ranking, tenho que me preocupar com a maneira como tenho que jogar, aí o ranking é consequência O ranking não pode ser a primeira preocupação, seria até injusto eu me preocupar se sou 1 ou 2. As vezes é bom se preocupar com ranking se você tiver entrando ou não em torneios, que, neste momento, não é o caso”, disse o brasileiro.
Com os resultados recentes, Melo e Kubot “deixaram” vários rivais encostarem na classificação. Kubot tem 7050 pontos com 24 torneios jogados, enquanto Melo tem 7050 em 25 competições. Na terceira posição aparecem, empatados, Bob e Mike Bryan, americanos que formam a maior dupla da história, com 6990 (não jogam em Roma por conta de uma lesão). Em quinto está o croata Mate Pavic, com 6990 pontos, mas em 29 torneios. O sexto posto é de Oliver Marach, da Áustria, com 6920.
O brasileiro é o 15º jogador que mais semanas apareceu na liderança da história do ranking de duplas. Ele apareceu 56 vezes na ponta da lista. Além disso, soma 29 títulos na carreira, recorde absoluto entre tenistas brasileiros, superando Guga, que soma 28.
A estreia de Melo e Kubot no Masters de Roma será contra o mexicano Santiago Gonzalez e o paquistanês Aisam Qereshi. A data ainda não está definida, podendo ser nesta quarta ou na quinta-feira.