Madri – A fase de Marcelo Melo, atual vice líder do ranking mundial de duplas da ATP, não é das melhores. Neste ano, ao lado do polonês Lucasz Kubot, o brasileiro não embalou. Apenas uma semifinal alcançada nos últimos oito torneios, um número que destoa se olharmos que a dupla foi a melhor do ano passado no ranking mundial. Mas o brasileiro confia que o Masters de Madri, em que ele estreia nesta quarta-feira, por volta das 14h (de Brasília), contra o time formado por Marcel Granollers e Pablo Cuevas, pode ser o divisor de águas:
“Pode ser o ponto de virada. Uma hora um torneio vai encaixar, aí vem uma sequência. A gente precisa encaixar três ou quatro jogos seguidos. Nossa característica é essa. Embalar três ou quatro jogos, que foi o que aconteceu ano passado, e embalar durante um tempo. Precisamos dar esse início” – disse.
No ano passado, Melo e Kubot demoraram para embalar. Só foram fazer um grande resultado depois de cinco torneios ruins. Agora, a seca é mais longa. A melhora começou a ser vista na semana passada, quando o time atingiu a semifinal do ATP de Munique, na Alemanha, algo que não conseguia desde o título em Sydney, no mês de janeiro.
“Não estamos tendo os mesmos resultados do ano passado, mas foi muito atípico ano passado né, fizemos cinco finais de Masters. É difícil repetir o que fizemos ano passado, isso a gente tem muito claro” – disse.
Desde o título no ATP de Sydney, em janeiro, a dupla chegou até as quartas de final do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, caiu nas quartas dos ATP 500 do Rio e de Roterdã, e na primeira rodada nos Masters de Miami, Indian Wells e Monte Carlo. Nas últimas duas competições, foram até as quartas de final em Barcelona e semi em Munique.
“A gente tem jogado bem melhor que no início do ano, estamos treinando bem. Agora é manter a calma e saber que estamos no processo. É um torneio que gostamos de jogar. É uma primeira rodada dura, uma hora os resultados vão vir, e espero que o quanto antes” – disse.