Terminou neste domingo, em Halmstad, na Suécia, o Campeonato Mundial de tênis de mesa por equipes. A competição ficou marcada pela união das Coreias do Norte e do Sul que, juntas, ficaram com o bronze no torneio. No topo, nenhuma surpresa: a China garantiu o nono título seguido no masculino e o tetra consecutivo entre as mulheres. O Brasil conseguiu uma campanha histórica, terminando em quinto lugar.
A participação brasileira, no masculino, foi tão boa que o time perdeu apenas para os dois finalistas: 3 a 0 para a China, na primeira fase, e 3 a 1 para a Alemanha, nas quartas de final. De resto, o país passou por República Tcheca, Portugal, Rússia, Coreia do Norte e Croácia.
O país voltou ao top 8 depois de quase 60 anos, já que tinha sido sexto lugar em 1959. No Mundial de 2016, por exemplo, a seleção foi obrigada a jogar a segunda divisão, e ficou com o vice-campeonato, garantindo um lugar na elite para 2018.
O Mundial também foi marcado pela união das Coreias. Os times femininos do Sul e do Norte começaram a competição separados. A do Sul foi primeira de seu grupo, enquanto a do Norte passou em segundo. Pelo sorteio, ficou definido que as duas se enfrentariam nas quartas de final e, em decisão conjunta com a Federação Internacional, ficou definido que as seleções se uniriam para jogar a semifinal contra o Japão. No fim, o time perdeu e ficou com o bronze, mas, no pódio, as atletas das duas Coreias receberam medalhas.
A China manteve sua hegemonia. No feminino foram oito confrontos e oito vitórias. Ao todo, foram 27 partidas, com apenas três derrotas. No masculino, a equipe também foi campeã de forma invicta: oito confrontos, oito vitórias. Não perdeu nenhum jogo sequer.
