Neste ano, tive a oportunidade de estar in loco em 22 competições de 15 modalidades diferentes
Um sonho realizado. Assim posso resumir minha experiência em 2018. Trabalhando pelo Olimpíada Todo Dia, parti para um projeto pessoal em que fiquei sete meses na Europa e na Ásia acompanhando de perto as maiores competições do esporte olímpico. De eventos considerados gigantes, como o Mundial de vôlei, até competições menores, como uma etapa da Copa do Mundo de remo.
Tudo começou no fim de abril, em Halmstad, na Suécia, com o Mundial de tênis de mesa por equipes, em que o Brasil conquistou o melhor resultado da história, um quinto lugar. Depois, passei por Madrid, na Espanha, para o Masters de tênis e, no fim de semana seguinte, estava em Budapeste, na final da Liga dos Campeões de handebol.
Depois, passei na Sérvia para a primeira rodada da Liga das Nações de vôlei, onde acompanhei os primeiros passos da seleção na temporada. Dali, viajei para a França, onde acompanhei todos os dias de Roland Garros, um dos quatro Grand Slam do tênis.
Após 25 dias no Brasil, durante o período da Copa do Mundo de futebol, em que o esporte olímpico ficou quase paralisado, voltei para a Europa no início de julho. Vi de perto a seleção masculina de vôlei ficar em quarto na final da Liga das Nações. Dali, fui para a Suíça, em Lucerna, onde estive na etapa da Copa do Mundo de remo. Após passar pelo museu olímpico, em Lousanne, fui até Mônaco, para uma etapa da Liga Diamante de atletismo. Ali, vi um recorde mundial, além de outras três marcas que estão entre as dez maiores da história.
Como nem tudo é trabalho, dei uma passada na Islândia no fim do mês de julho, e aproveitei para curtir uma semana de férias. Dali, fui para Londres, onde vi algumas partidas da Copa do Mundo de hóquei na grama. Visitei o Parque Olímpico, voltando lá seis anos depois do fim dos Jogos de 2012.
Aí, fui para a Dinamarca, no Campeonato Mundial de vela. Na sequência, uma passada em Hamburgo, na Alemanha, para o Finals de vôlei de praia, competição mais importante do ano na modalidade. Aí, o destino foi Portugal, para o Mundial de canoagem, em que Isaquias Queiroz conquistou três medalhas, duas delas de ouro. No fim de agosto, ainda fui para Bruxelas, na última etapa da Liga Diamante de atletismo. Ali, Andressa Morais foi prata no lançamento de disco.
Em setembro, voltei para a Suíça, onde vi de perto o Mundial de mountain bike e o Masters de vôlei, com dois quartos lugares do Brasil: Henrique Avancini, no ciclismo, e a seleção feminina de vôlei, comandada por José Roberto Guimarães. Dali, passei quase dez dias na Bulgária, onde pude acompanhar três torneios importantes: Mundial de ginástica rítmica, Mundial de remo e as primeiras fases do Mundial de vôlei masculino.
No fim do mês, fiquei uma semana no Azerbaijão, no Mundial de judô e ainda deu tempo de ir à Itália para a fase final do Mundial de vôlei, em que a seleção conquistou a medalha de prata.
Ali, mais uma parada na viagem. Voltei ao Brasil por três semanas para alguns casamentos em que era padrinho e também para meu aniversário de 30 anos.
Aí, a última parte da viagem. Mundial de luta olímpica, em Budapeste, na Hungria, Mundial de ginástica, em Doha, no Catar e, por fim, o Mundial de caratê, em Madrid, na Espanha.
Foram mais de cem matérias, entrevistas com todos os brasileiros que participaram das competições citadas acima e mais de 80 mil quilômetros rodados.