Há onze anos, seleção ficou em quinto no Mundial; Para Jade Barbosa, time está melhor nesta temporada: “Ali, foi a melhor competição da vida. Aqui, tivemos erros”
No Mundial de 2007, na Alemanha, a seleção feminina brasileira de ginástica vivia seu melhor momento, e o time formado por Jade Barbosa, Daniele Hypolito, Daiane dos Santos, Lais Souza, Ana Claudia Silva e Khiuani Dias, terminou em quinto lugar. Onze anos depois, o Brasil está novamente em uma final de Mundial e a única remanescente é Jade Barbosa, naquela ocasião a caloura do time, e hoje a veterana.
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A disputa de medalhas por equipes, no feminino, será nesta terça-feira, e o Brasil, que se classificou em quinto, pode surpreender. Pela ordem, estão na frente Estados Unidos, Rússia, China e Canadá. Para Jade Barbosa, o resultado deste Mundial pode ser ainda melhor:
” São anos diferentes, códigos diferentes com relação a 2007. Ali, a gente fez a competição da vida, aqui tivemos erros. É incrível ficar em quinto, mesmo com tantos erros, sem fazer a melhor competição que poderia. Mesma classificação, mas com gostos diferentes, ginastas diferentes.” – disse Jade, que ainda garantiu uma vaga na final do individual geral.
No geral, a seleção teve um desempenho muito bom no salto e nas barras assimétricas, foi bem no solo e mal na trave, aparelho em que o país teve três quedas, além de uma apresentação com muito desequilíbrio. Jade, inclusive, foi uma das que caiu:
“A trave é ingrata, é um aparelho ingrato, as vezes você treina bem e na hora não acontece. São coisas que não tem como reaver, no salto, barras, solo, dá para consertar a série, na trave, não”, disse.
A medalha por equipes é possível, apesar de pouco provável, mas Jade reitera a importância do trabalho estar sendo bem feito:
” A gente está ciente que precisamos trabalhar. Para esse Mundial é importante, até para se certificar que estamos no trabalho certo. Estamos no caminho certo. Se for pensar no final por equipes, são três ginastas e contam a nota de três. É uma competição mais rígida, uma responsabilidade ainda maior. Fico feliz de, em um ano que não é pré olímpico, a gente já está nesse tipo de preparação” – disse.
Pelo regulamento, as oito melhores equipes disputam a final. Cada time terá três atletas em cada aparelho, sem poder descartar nenhuma nota.