Para Duda e Ana Patrícia, a medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 coroou um ciclo de uma das duplas mais vitoriosas do vôlei de praia. Para Brasil, o título quebrou um jejum de quase 30 anos no naipe feminino e aliviou a pressão pela falta de protagonismo no cenário mundial da modalidade.
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Campeãs de tudo
Antes de chegarem os Jogos Olímpicos de Paris-2024, Duda e Ana Patrícia lideravam o ranking mundial e já haviam colecionados títulos do Circuito Mundial de vôlei de praia durante o ciclo. Além do ouro no Campeonato Mundial de 2022 e do vice em 2023, a dupla brasileira também conquistou os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.
Por todo essa trajetória, elas eram não só as favoritas à medalha de ouro em Paris-2024, mas também a única chance real do vôlei de praia brasileiro subir ao pódio. O prospecto acabou se confirmando com a vitória diante das canadenses Melissa e Brandie na final.
Com o ouro em Paris-2024, Duda e Ana Patrícia encerraram um jejum de 28 anos do vôlei de praia feminino do Brasil. Desde Atlata-1996, quando Sandra Pires/Jackie Silva derrotou Mônica Rodrigues/Adriana Samuel, que o país não subia ao lugar mais alto do pódio entre as mulheres. Depois disso, Agatha e Bárbara até disputaram uma final em 2016, mas acabaram com prata.
Brasil virando coadjuvante
O vôlei de praia estreou nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996 e se tornou uma das modalidades mais vitoriosas do Brasil. Como já dito, o país emplacou uma dobradinha de ouro e prata no naipe feminino logo de cara. Até Paris-2024, subiu ao pódio em outras 11 oportunidades, com ouros Emanuel/Ricardo em Atenas-2004 e Alison/Bruno na Rio-2016.
A campanha brasileira na edição de Tóquio-2020 foi histórica no sentido negativo. Pela primeira vez, o país terminou uma Olimpíada sem conquistar medalhas no vôlei de praia. A passagem em branco na capital japonesa ligou um alerta sobre a perda de protagonismo.
Apesar de pódios em algumas etapas do Circuito Mundial, as demais parcerias brasileiras passavam longe das favoritas ao pódio em Paris-2024. George e André eram a melhor chegaram como a melhor ranqueada masculina, mas acabaram caindo nas oitavas de final. Mesma coisa com Bárbara Seixas e Carol Solberg, enquanto Evandro e Arthur perderam na fase seguinte.
Despedida de Agatha Rippel
O ano de 2024 também marcou o fim da carreira de Agatha Rippel. A jogadora multicampeã do vôlei de praia se aposentou oficialmente durante o Finals do Circuito Mundial, em novembro. Sua última parceira de quadra foi Rebecca.
Aos 41 anos de idade, Agatha Rippel está entre os maiores nomes do vôlei de praia brasileiro. A jogadora formou belas parcerias ao longo da carreira, mas se destacou ao lado de Bárbara Seixas. Juntas, elas conquistaram os títulos do Campeonato e do Circuito Mundial, além da medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
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