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Vôlei de Praia

Favoritos à vaga olímpica, André e George veem Paris no horizonte

Liderando corrida olímpica, André e George querem usar as etapas do Circuito Mundial no Brasil para carimbar o passaporte para as Olimpíadas

André e George em partida do vôlei de praia
Foto: FIVB

Favoritos para conquistar uma das vagas olímpicas no vôlei de praia masculino, André e George já estão vendo Paris-2024 no horizonte. Após uma bela sequência de resultados no fim de 2023, a dupla brasileira melhor ranqueada na lista da FIVB quer usar as etapas do Circuito Mundial no Brasil para carimbar o passaporte.

“A gente quer manter esse ritmo que terminamos no ano passado, foi uma temporada muito boa. A gente começou este ano com foco total já para as Olimpíadas. Tem muitas etapas aí valendo pela corrida olímpica. Nosso foco é todo para garantir nossa vaga o quanto antes e, assim, nos preparamos para os Jogos Olímpicos”, disse George. No fim de 2023, a dupla conquistou a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 e ainda faturou o bronze no Finals do Circuito Mundial.

No Recife, George e André vêm de título na etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Eles começam a campanha no Challenge da capital pernambucana nesta sexta-feira (22). Atualmente na sétima posição do ranking, eles são a única dupla do top-10 no torneio masculino. A mesma coisa vai acontecer na semana que vem, em Saquarema, Rio de Janeiro. Contudo, enxergam bastante competitividade na competição e querem usá-la de trampolim para carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos.

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“A gente sempre joga bem as etapas do Circuito Mundial em casa. Vamos tentar fazer isso de novo neste ano. Sabemos que o vôlei de praia mudou muito. Não tem mais time besta. Todo mundo é muito forte aqui, apesar do ranking ou não. Os torneios são muito difíceis”, ressaltou André.

Vaga perto

Com bastante tradição no vôlei de praia, o Brasil é um dos poucos países cujas vagas via ranking mundial são definidas em disputas internas. Na lista masculina, o país tem três duplas brigando francamente na zona de classificação.

André/George lidera com 8.440. Em seguida, vem Evandro/Arthur. A distância para a terceira melhor parceria é grande, com Pedro Solberg/Guto somando 6.680. Contudo, essa distância pode diminuir drasticamente em caso de título no Recife e, em Saquarema, na semana que vem. A janela de classificação se fecha em junho.

Estreia no Recife

Melhor parceria ranqueada no Challenge do Recife, George e André encabeçam o grupo D. Eles estreiam contra Krattiger/Breer, da Suíça. Em caso de vitória, enfrentam o vencedor do confronto entre os noruegueses Mol/Berntsen e Stankevicius/Knasas, da Lituânia, para decidir a liderança. Se perder, encaram a dupla perdedora do duelo em busca da vaga na repescagem.

 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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