O vôlei de praia brasileiro tem 13 medalhas olímpicas. Este mês, começa a corrida para definir as duplas que, nos Jogos de Paris 2024, vão tentar aumentar ainda mais essa conta. Como as vagas olímpicas pertencem ao país, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) definiu critérios para a escolha dos representantes do Brasil, uma disputa que começou para valer nesta quarta-feira, dia 1 de fevereiro, na primeira etapa do Circuito Mundial, em Doha (Catar), e só termina no dia 9 de junho de 2024.
De acordo com a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), o Brasil garante vaga no torneio olímpico de vôlei de praia se:
- Duplas brasileiras estiverem entre as 17 primeiras do ranking olímpico da FIVB ao fim do período da corrida olímpica (até duas vagas por gênero)
- Dupla brasileira vencer o Campeonato Mundial de 2023 (uma vaga por gênero)
- Dupla brasileira vencer a Continental Cup das Américas (uma vaga por gênero)
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A briga pelo pódio nos Jogos Olímpicos de Paris terá 24 duplas de cada gênero. Assim, cada país pode ter até dois representantes na competição masculina e dois na feminina. Por ser o país sede, a França já tem uma vaga garantida em cada disputa.
“A CBV definiu critérios transparentes e objetivos para a escolha das duplas que representarão o vôlei de praia brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris. Sempre norteada pelas determinações da FIVB e do COI. Temos duplas muito fortes nos dois gêneros, e será uma corrida olímpica de alto nível. O Brasil estará bem representado e pronto para voltar ao pódio na modalidade”, diz Guilherme Marques, gerente de vôlei de praia da CBV.
Critérios
- Para estar apto à vaga em Paris 2024, o atleta precisa disputar no mínimo, 12 eventos da FIVB no período da corrida olímpica.
- Os representantes do Brasil serão as duas duplas mais bem colocadas no Ranking Olímpico Brasileiro ao fim do período da corrida olímpica. O Ranking Olímpico Brasileiro equivale ao ranking olímpico da FIVB, excluindo resultados das etapas Finals do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia das temporadas 2023 e 2024.
- Em caso de empate entre duas duplas, a CBV adotará o critério de desempate da FIVB. Este leva em consideração o desempenho no Circuito Mundial nas temporadas 2023 e 2024, e o número de torneios disputados.
- Se não houver duas duplas brasileiras nessa faixa de classificação, mas o Brasil conquistar vaga pelo Campeonato Mundial, a dupla mais bem colocada do ranking olímpico brasileiro que ainda não tiver vaga será indicada.
- Caso haja necessidade de disputar vaga na Continental Cup das Américas, participarão da competição as parcerias mais bem colocadas no ranking olímpico brasileiro que ainda não tenham obtido vaga.
- Em caso de conquista de vaga pela Continental Cup, esta ficará com o vencedor de uma partida extra entre os representantes do Brasil na competição, posteriormente marcada pela CBV.
- Em caso de separação ou lesão que impossibilite o atleta/dupla de competir após a data final de classificação, será definida uma nova formação para representar o Brasil de acordo com os critérios da CBV.