O primeiro compromisso do ano ainda é reflexo de 2022. A partir de quinta-feira (26), as campeãs mundiais Duda e Ana Patrícia disputam em Doha, no Catar, o “Finals” de vôlei de praia, competição que reúne as oito melhores duplas da última temporada. Um esquenta para o desafio maior deste ano: o início da corrida olímpica que definirá os representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024. E foi com uma temporada de treinos no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), que a dupla encerrou a preparação.
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“É sempre bom voltar a treinar, ainda mais para um ano tão desafiador. A pré-temporada é difícil e estar em Saquarema é sempre especial, por lembrarmos de muitos momentos especiais que vivemos aqui. O título do Mundial foi importante, porque no início do ano passado ainda estávamos nos ajustando como dupla. Essa conquista fez com que acreditássemos ainda mais no nosso potencial”, diz Duda.
As jogadoras e sua comissão técnica passaram nove dias em Saquarema. Parte física, tática e técnica foram trabalhadas na estrutura de 108 mil metros quadrados do local. “Ao contrário do que aconteceu em 2022, já vamos viajar para o Finals na terceira semana de trabalho. O primeiro foco do trabalho foi Doha, e depois iniciaremos um novo processo”, explica o técnico Lucas Palermo.
Melhores do ano
No primeiro ano da retomada da dupla, o título mundial fez com que Ana Patrícia e Duda fossem escolhidas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como as melhores atletas de vôlei de praia de 2022. E para este ano, Ana Patrícia garante que a dupla, que joga pelo Praia Clube (MG), quer ainda mais: “É um ano desafiador, com muitas duplas empenhadas em conquistar as vagas olímpicas. Mas estamos focadas e esse é um dos nossos objetivos”.
No “Finals”, o Brasil também terá George/André, Renato/Vítor Felipe e Carol Solberg/Bárbara Seixas. Oliveira Neto, preparador físico de Duda e Ana Patrícia, destaca a importância de cada fase da preparação para uma temporada tão intensa.
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“É um projeto de longo prazo. 2022 foi um ano de diagnóstico, preparação e construção de uma base. Agora, tivemos um momento importante para entender como elas voltaram do período de férias e para construir treinos adequados para cada uma. É um ano desafiador. Todas as equipes vão ter muito trabalho”, explica Oliveira Neto.
