Quando Ana Patricia nasceu, em 1997, Roland Garros tinha acabado de entrar no imaginário esportivo brasileiro, com o primeiro dos três títulos que Gustavo Kuerten conquistaria no famoso Grand Slam de tênis francês. Nesta semana, ela e outras sete brasileiras tentam repetir o feito de Guga e colorir novamente o estádio de Paris de verde e amarelo. Mas em outro esporte bem diferente. A partir desta quarta-feira (28), a capital francesa recebe uma etapa Elite do Circuito Mundial de vôlei de praia. Além de Ana Patricia e sua parceira Duda, estarão em quadra Bárbara Seixas/Carol Solberg, Elize Maia/Thâmela e Tainá/Vic.
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“É muito bacana quando podemos jogar em lugares famosos do esporte, como Roland Garros. E o Brasil tem história aqui com o Guga. Além disso, estamos na cidade que vai receber os próximos Jogos Olímpicos. São vários motivos para inspirar a gente a fazer um bom torneio”, afirmou Ana Patricia.
Duda/Ana Patricia e Bárbara Seixas/Carol Solberg estão garantidas no torneio principal, que começa na quinta (29) em Roland Garros. Elize Maia/Thâmela e Tainá/Vic jogam o qualifying nesta quarta-feira (28) no Stade Sand System em busca de uma vaga na fase de grupos.
Para dar suporte às duplas durante a competição, a CBV terá em Paris o gerente de seleções de praia, Pedro Paladino, o supervisor da comissão técnica permanente da CBV, Leandro Brachola, e os fisioterapeutas Eduardo Ruhling e Vinicius Marques.
O Brasil no Circuito Mundial
As duplas brasileiras já conquistaram 13 medalhas na temporada do Circuito Mundial: ouro no Elite de Gstaad (SUI) e bronze no Elite de Jurmala (LET) para Duda/Ana Patricia; pratas nas etapas Elite de Gstaad (SUI) e Jurmala (LET) e ouros nas etapas Challenge de Tlaxcala (MEX) e Doha (CAT) para Bárbara Seixas/Carol Solberg; prata no Elite de Ostrava (TCH) e bronze no Elite de Rosarito (MEX) para Talita/Rebecca; bronze no Elite de Jurmala (LET) e ouro no Challenge de Itapema (SC) para André/George; bronze nos Challenges de Itapema-SC (BRA) e Espinho (POR) para Andressa/Vitória e bronze no Challenge de Tlaxcala (MEX) para Elize Maia/Thâmela.
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Este ano, o Circuito Mundial adotou novo formato, dividido em etapas Elite, Challenge e Future. As disputas Elite – como a de Paris – reúnem os 12 primeiros colocados do ranking e quatro duplas vindas do qualifying. Os Challenges têm 24 duplas no torneio principal, oito delas vindas do qualifying, e são importantes para somar pontos no ranking e entrar na briga por um lugar no Elite. Os Futures são voltados para o desenvolvimento do esporte e dos atletas.