Campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt revelam motivos de 2017 “atípico”, comentam lesão e projetam um 2018 com força total.
Após a medalha de ouro na Olimpíada Rio-2016, a dupla formada por Alison e Bruno Schmidt não viveu um 2017 como o esperado. No entanto, o que poucos sabem são os motivo que os levaram a ter um ano “atípico”, como o próprio Bruno definiu. Em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, os atletas revelaram o que aconteceu e projetaram um 2018 bem diferente. Assista ao vídeo para a entrevista completa!
O desempenho da dupla foi abaixo do esperado. Em setembro, eles disputaram a etapa de Campo Grande e perderam nas oitavas. Em seguida, Alison ficou fora por lesão e Bruno Schmidt fez parceria com o norte-americano Jeremy Casebeer, em Natal, sendo eliminado nas quartas. Já em Itapema, com Alison ainda se recuperando, Bruno jogou com Ricardo, campeão olímpico 2004, e caiu, novamente nas quartas.
Aos 31 anos de idade, Alison teve uma lesão por desgaste e que o atrapalhou em seu segundo semestre, mas não foi apenas isso que os prejudicou neste ano:
“Na verdade eu tive uma lesãozinha na perna esquerda, devido ao desgaste mesmo da idade, à todas as dificuldades, a um ano pós-olímpico em que a gente tirou um pouco o pé, o que é normal de acontecer. No calendário do ano que vem já eram esperados os 14 torneios que teremos internacionais, 7 no Brasil. Nós já não temos 20 anos de idade, então essa parada que eu dei foi pensando em 2018”, afirmou Alison.
Bruno Schmidt falou da lesão do companheiro, mas também citou outros elementos:
“O Alison vinha questionando a lesão desde o início do circuito mundial…o ano foi extremamente atípico pra dupla, tendo em vista até a baixa de eventos, da ressaca olímpica que todos falam. Não só nossa, mas de todo o circuito mundial que teve problemas com patrocinadores. Só que realmente, por conta de querer tirar o pé do acelerador, têm algumas consequências. Mas, o mais importante é que nem acabou o ano e eu e o Alison já estamos pensando voltar a treinar com força total, para voltar a competir da maneira que competimos, voltar a ser aquela dupla temida e fazer tudo de novo.”
Mesmo com tudo isso, Alison classificou o ano como “regular”:
“Foi um ano até bom, bem regular, na verdade. A gente jogou sete torneios internacionais, ganhamos uma etapa no Brasil que pra gente foi muito importante… no Rio de novo uma etapa do circuito mundial. Isso mostra nossa força.”