A dupla Vitor Felipe/Renato lidera o Circuito Brasileiro de vôlei de praia com 1.520 pontos. Restando uma etapa para o fim da temporada 2021, os dois brigam pelo título geral do torneio, mas como eles vão ficar de fora da 5ª etapa, que encerra o ano, em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul, isso impede a conquista. E tem um motivo: a parceria visa somar pontos para o ranking mundial.
A ausência da dupla na competição será pelo fato de Renato ter sido convocado para representar o Brasil na 1ª edição dos Jogos Pan-Americanos Sub-23, entre 25 de novembro e 5 de dezembro, em Cali, na Colômbia. O jogador paraense, radicado em João Pessoa, vai disputar o campeonato ao lado do irmão gêmeo Rafael.
“A minha convocação para os Jogos Pan-Americanos foi antes do início da temporada. Não sabíamos de nada ainda, nem a data exata dessa última etapa de Cuiabá. Não estamos abdicando do título, claro que queria muito ser campeão da temporada, porém, surgiu essa oportunidade de representar o país e vou fazer isso sem arrependimentos. Está só no começo da minha carreira, vou ter muitas oportunidades ainda, acredito que tudo vem no tempo certo”, comentou Renato.
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Paris é logo ali!
Disputar os Jogos Pan-Americanos Sub-23 significa para Renato somar pontos no ranking internacional de vôlei de praia. É disso que ele e Vitor Felipe precisam para ficar na briga pela corrida olímpica de olho nas disputas de Paris, em 2024. Nesta quinta-feira, inclusive, a parceria entra em quadra na etapa quatro estrelas de Itapema, em Santa Catarina, pelo Circuito Mundial.
“Estamos no foco principal e quando se tem um foco principal facilita todo processo. A gente vem fazendo e conseguindo, graças a Deus, ter um trabalho bem feito e vendo que o time está evoluindo. Temos o foco que é a longo prazo e para isso precisa tomar certas atitudes e uma delas é essa”, disse Vitor Felipe.
No Circuito Brasileiro, Vitor Felipe/Renato tem três outros em quatro etapas, além de um bronze. O paraibano afirmou que não fica “nenhum pouco triste” pela chance de perder a briga pelo título da temporada.
“Seria legal sim, mas não tenho dúvida que para chegar ao objetivo essa seria uma atitude correta. Ser campeão brasileira seria interessante, mas não mudaria nada. Em outros anos, já fui vice-campeão brasileiro da temporada, tão perto do ouro e também não mudou nada. O que vale é o trabalho e a entrega diária, o time evoluindo e é isso que estamos fazendo. Não é só eu e Renato, tem toda uma equipe por trás”, finalizou.