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Vôlei de Praia

Retorno de Fê Berti e convite a medalhistas do sub-21 agitam a 2ª etapa

EsEFEx recebe mais uma vez as principais duplas do vôlei de praia nacional na temporada 2021

Retorno de Fê Berti e convite a medalhistas do sub-21 agitam a segunda etapa
Fernanda Berti em ação na temporada 2019/2020 (William Lucas/Inovafoto/CBV)

Após pouco mais de uma semana de intervalo, os principais nomes do vôlei de praia nacional voltam ao Rio de Janeiro (RJ) para a disputa da segunda etapa do Circuito Brasileiro Open 2021. A partir desta terça-feira (05), a Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx) recebe mais uma vez a principal competição da modalidade.

Nesta edição, destaque para o retorno de Fernanda Berti, a Fê Berti, após a gestação dos gêmeos Luan e Yago, e a participação das duplas finalistas da primeira etapa sub-21, que receberam convite para disputarem o torneio principal: Nina/Carol Sallaberry (RJ), Thainara/Karol (RN/SE), Mateus Dultra/Gabriel Zuliani (CE/PR) e Nico/Samuel (RS/SC).

A partir desta etapa o torneio principal contará com 24 duplas de cada gênero. As 16 melhores já estão garantidas pelo ranking. Mais oito vagas serão destinadas aos times que avançarem do qualifying. Esta fase reunirá 20 parcerias em jogos eliminatórios, até a definição dos classificados. O qualifying, em cada naipe, será composto por 14 duplas do ranking, duas parcerias convidadas, e mais quatro times vindos do pré-qualifying, um estágio a mais que possibilita maior inclusão de atletas na competição.

E será este pré-qualifying que, mais uma vez, abrirá o evento na EsEFEx. Durante esta terça-feira, 20 duplas em cada gênero estarão em quadra em partidas de eliminação simples, em busca de uma das quatro vagas na próxima fase do torneio.

Fase inspirada

Já entre os principais nomes da modalidade, o Circuito Brasileiro Open 2021 começa nesta quinta-feira (07), com a fase de grupos. É nesta altura da competição que jovens talentos fizeram a final na primeira etapa do sub-21, no último mês de setembro, entram na disputa a convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), com um Wild Card. Campeã ao lado de Nina na categoria de base, Carol Sallaberry está ansiosa pela estreia entre as melhores do ranking nacional.

“Ficamos muito felizes por receber esse convite para a disputa da fase principal do Open. Não tenho dúvidas que será uma experiência única, cheia de aprendizados. Eu e a Nina estamos muito ansiosas para a estreia, para jogar contra atletas que admiramos. Vamos dar o nosso máximo em quadra e buscar extrair tudo que podermos desta oportunidade”, disse a atleta de apenas 16 anos.

Além de Nina e Carol (RJ), campeãs na etapa inaugural do Circuito sub-21, Thainara/Karol (RN/SE), que ficou com a prata, também recebeu convite no naipe feminino do Circuito Brasileiro Open 2021.

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Pelo naipe masculino, os convites foram para Nico/Samuel (RS/SC), que ficaram em segundo no sub-21, e Mateus Dultra/Gabriel Zuliani (CE/PR). Ambas as duplas já tiveram experiências anteriores entre as principais duplas do Brasil. Para Gabriel Zuliani, apesar de não ser novidade estar na fase de grupos, receber o convite para o torneio principal do Open é uma recompensa motivadora para aqueles que estão buscando um lugar entre os profissionais da modalidade.

Rio de Janeiro faz dobradinha no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia Sub-19 com Nina/Carolina e Lucas/João Pedro
Nina/Carolina Sallaberry conquistaram o ouro no Circuito Brasileiro Sub-19 de vôlei de praia
(Francisco Monteiro)

De volta

E as novidades nesta etapa não param com a participação de atletas da base na chave principal. Este Open marca também o retorno às areias de Fê Berti, que formará dupla com Maria Elisa.

Grávida de gêmeos, a campeã brasileira e vice-campeã mundial parou por um ano e meio para cuidar da gestação. Fernanda e Maria estão com o ranking três da etapa, reflexo da nova política da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), vigente a partir desta temporada, em que atletas afastadas até 18 meses por gravidez não perderão pontos. Com este novo desafio pela frente, Fernanda se diz pronta.

“A minha vida mudou completamente, a rotina é outra. Confesso que no início cheguei a duvidar se voltaria a jogar. Parecia impossível adaptar o meu papel de mãe ao de atleta, toda a exigência física e mental que o esporte demanda com as atribuições da maternidade. Mas aos poucos tudo começou a se encaixar e recebi o convite para jogar com a Maria Elisa, o que me deixou bem feliz. Eu a admirava como jogadora, e, como ela está em um momento parecido com o meu, rola muita compreensão e empatia”, disse Fê Berti, que ainda comentou sobre a ansiedade para voltar a pisar na areia para um jogo oficial.

“Eu sei que ainda não estou fisicamente no meu melhor, mas é algo que vou adquirindo com o tempo, bem como o ritmo de jogo. Mas eu estou com muitas saudades de competir, de sentir aquele frio na barriga, estou começando a sentir tudo isso de novo. Agora é mais intenso tendo uma torcida especial dos meus bebês. Eu amo ser mãe e de cuidar deles, é uma alegria e um amor inexplicável, mas um cansaço maior que qualquer tiebreak também (risos)”, completou a jogadora.

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