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Vôlei de Praia

Ágatha reconhece desafio, mas vai firme em busca da quarta medalha no Finals

Com três medalhas em três Finals, Ágatha espera ‘pedreira’, mas quer mais um pódio com Duda entre os melhores do mundo

Ágatha Rippel - TIme DUX - 1000 vitórias
(Wander Roberto/COB)

Entre os dias 6 e 10 de outubro, as 20 melhores duplas do mundo estarão reunidas em Cagliari, na região italiana da Sardenha, para a disputa do Finals de vôlei de praia. E o Brasil marcará presença na competição com as líderes do ranking Ágatha e Duda, atletas do Time Dux Nutrition, que vão em busca da quarta medalha em quatro participações no torneio. 

Após os Jogos Olímpicos de Tóquio, Ágatha e Duda disputaram a primeira etapa do Circuito Brasileiro e ficaram com a medalha de bronze. Agora, a dupla vai empolgada para disputar o Finals de vôlei de praia com os melhores do mundo, em um lugar ainda desconhecido para Ágatha. 

“Estou super empolgada para jogar o Finals. É sempre um torneio muito especial, a elite da elite do mundo na minha modalidade. Só por esta condição, o torneio já se torna incrível. E também não conheço o lugar que o evento acontecerá. Depois de tantos anos jogando o Circuito Mundial, é muito legal quando podemos estar num local novo também”, destacou a medalhista olímpica ao Olimpíada Todo Dia. 

Só os melhores

Ágatha e Duda têm um ótimo retrospecto no Finals de vôlei de praia. Em três edições que disputaram juntas, elas conquistaram duas pratas e um ouro, em 2018. Neste ano, elas terão a forte concorrência de duplas como April Ross e Alix Klineman, as atuais campeãs olímpicas, e Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, atuais campeãs mundiais.

E apesar de ser líder do ranking mundial e conhecer bem o caminho do pódio, Ágatha sabe que nunca é fácil disputar o Finals. Por isso, ela sabe também que é importante começar o torneio com tudo, desde o primeiro jogo. E é exatamente o que ela e Duda pretendem fazer em Cagliari.

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“Acho que não existe uma fórmula diferente para este evento, em relação aos torneios que jogamos. Temos nossos rituais antes dos jogos e colocaremos eles em prática. Acho que a única particularidade é que você já pega ‘pedreira’ desde o primeiro jogo. Então não tem aquela coisa de ir ‘aquecendo as turbinas’, começando a jogar contra times teoricamente mais fracos e depois ir progredindo na dificuldade. Ali estão os 10 melhores times do mundo. Então o primeiro jogo já vai ser bem desafiador”. 

“Nosso time tem um ótimo histórico do Finals. Mas sei também que o resultado no passado não garante a vitória do presente. Por isso, estamos conscientes que precisamos entrar num giro alto para sair da Itália com uma medalha no peito. E sim, isso seria maravilhoso para o nosso time. Um time muito vencedor nestes quase cinco anos de parceria”, encerrou Ágatha.

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