Entre os dias 6 e 10 de outubro, as 20 melhores duplas do mundo estarão reunidas em Cagliari, na região italiana da Sardenha, para a disputa do Finals de vôlei de praia. E o Brasil marcará presença na competição com as líderes do ranking Ágatha e Duda, atletas do Time Dux Nutrition, que vão em busca da quarta medalha em quatro participações no torneio.
Após os Jogos Olímpicos de Tóquio, Ágatha e Duda disputaram a primeira etapa do Circuito Brasileiro e ficaram com a medalha de bronze. Agora, a dupla vai empolgada para disputar o Finals de vôlei de praia com os melhores do mundo, em um lugar ainda desconhecido para Ágatha.
“Estou super empolgada para jogar o Finals. É sempre um torneio muito especial, a elite da elite do mundo na minha modalidade. Só por esta condição, o torneio já se torna incrível. E também não conheço o lugar que o evento acontecerá. Depois de tantos anos jogando o Circuito Mundial, é muito legal quando podemos estar num local novo também”, destacou a medalhista olímpica ao Olimpíada Todo Dia.
Só os melhores
Ágatha e Duda têm um ótimo retrospecto no Finals de vôlei de praia. Em três edições que disputaram juntas, elas conquistaram duas pratas e um ouro, em 2018. Neste ano, elas terão a forte concorrência de duplas como April Ross e Alix Klineman, as atuais campeãs olímpicas, e Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, atuais campeãs mundiais.
E apesar de ser líder do ranking mundial e conhecer bem o caminho do pódio, Ágatha sabe que nunca é fácil disputar o Finals. Por isso, ela sabe também que é importante começar o torneio com tudo, desde o primeiro jogo. E é exatamente o que ela e Duda pretendem fazer em Cagliari.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
“Acho que não existe uma fórmula diferente para este evento, em relação aos torneios que jogamos. Temos nossos rituais antes dos jogos e colocaremos eles em prática. Acho que a única particularidade é que você já pega ‘pedreira’ desde o primeiro jogo. Então não tem aquela coisa de ir ‘aquecendo as turbinas’, começando a jogar contra times teoricamente mais fracos e depois ir progredindo na dificuldade. Ali estão os 10 melhores times do mundo. Então o primeiro jogo já vai ser bem desafiador”.
“Nosso time tem um ótimo histórico do Finals. Mas sei também que o resultado no passado não garante a vitória do presente. Por isso, estamos conscientes que precisamos entrar num giro alto para sair da Itália com uma medalha no peito. E sim, isso seria maravilhoso para o nosso time. Um time muito vencedor nestes quase cinco anos de parceria”, encerrou Ágatha.