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Tóquio 2020

Grupos do vôlei de praia são conhecidos após sorteio na Rússia

Sorteio realizado na Rússia define primeiros adversários das quatro duplas olímpicas do vôlei de praia brasileiro em Tóquio

Ágatha e Duda Alison e Álvaro Filho sobrevivem e vão disputar as quartas de final no Cancún Hub Circuito Mundial de vôlei de praia
(FIVB)

Neste segunda-feira (5) ocorreu na Rússia os sorteios que definiram o chaveamento da disputa olímpica do vôlei de praia durante os Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil estará representado por quatro duplas no evento: Ágatha/Duda, atletas do time Nissan, e Ana Patrícia/Rebecca entre as mulheres, e Alison/Álvaro Filho e Evandro/Bruno Schmidt pela disputa masculina. A disputa em Tóquio começa no dia 24 de julho.

Ambas as duplas das disputas femininas foram cabeças de chave. Pelo grupo C, Ágatha/Duda terão pela frente as canadenses Bansley/Brandie, as chinesas Wang/Xia e as argentinas Gallay/Pereyra. Já Ana Patrícia/Rebecca foram sorteadas na chave D, e enfrentarão as norte-americanas Claes/Spencil, as letonenses Kravcenoka/Graudina e as quenianas Makokha/Khadambi.

“Na verdade, sabemos que não existe jogo fácil nas Olimpíadas, mesmo as equipes que se classificaram através da Continental Cup, que estão em posições mais baixas no ranking, demonstraram em seus jogos que tem total condição de vencer. Acredito que essa edição dos Jogos é uma das mais equilibradas de todos os tempos, a alternância dos pódios desse ano no Circuito Mundial é a prova disso. Seguimos confiantes de colocar em prática tudo aquilo que treinamos ao longo desse ciclo olímpico”, afirmou Marco Char, técnico da dupla Ágatha/Duda.

“Estamos em Gstaad e fiz questão de assistir ao sorteio aqui. E nosso grupo é um grupo forte. Tem o time do Quênia, que é o quarto colocado da chave e vai ser nosso primeiro jogo, que é considerado mais fraco que os outros, mas é um time que vem pela Continental Cup e vem forte. Os outros dois times, os Estados Unidos e a Letônia, são dois times que já jogam o Circuito Mundial. Inclusive esse time dos Estados Unidos é perigosíssimo e ganhou as duas últimas competições do Circuito Mundial. E a Letônia ganhou o pré-olímpico lá na China. São dois times fortíssimos, já vai dar muito ritmo de jogo entre eles dois no primeiro jogo, e vão vir com um ritmo muito forte contra a gente. Mas a gente tem que estar preparado para todas as situações”, destacou o técnico Reis Castro, de Ana Patrícia e Rebeca.

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Chave masculina

Entre os homens, Alison/Álvaro Filho caíram no grupo D e lutam pelas vagas contra os holandeses Brouwer/Meeuwsen, os norte-americanos Lucena Dalhausser e os argentinos Azaad/Capogrosso. Por fim, Evandro/Bruno Schmidt aparecem na chave E, ao lado de Fijalek/Bryl, da Polônia, Marco Grimalt/Esteban Grimalt, do Chile, e Elgraoui/Abisha, do Marrocos.

“Como esperado, os grupos são bem equilibrados. No vôlei de praia, existe um equilíbrio muito grande entre os times. Nosso grupo tem Holanda, bronze nas últimas Olimpíadas, Estados Unidos, um time experiente e quinto colocado em 2016, e Argentina, que é uma equipe que tem crescido muito nos últimos anos. Um grupo forte, como acontece normalmente nas Olimpíadas, e que terá jogos muito disputados e o detalhe fará diferença”, disse Leandro Brachola, treinador de Alisson/Álvaro.

Bruno Schmidt e Evandro Cancún Hub Circuito Mundial de vôlei de praia Ágatha/Duda Ana Patrícia/Rebecca
Vôlei de praia já rendeu 13 medalhas olímpicas nas últimas seis edições (Getty Images/FIVB)

“A chave é bem dura. Os poloneses têm um time muito forte e é experiente, e o Chile tem um time muito bom em todos os fundamentos.  Marrocos será uma surpresa, já que não jogam regularmente o Circuito Mundial. Nosso time vem crescendo com a recuperação do Bruno em relação ao Covid-19 e vamos chegar em Tóquio com força total”, declarou o técnico Ednilson Costa.

Ao todo, o evento conta com 24 duplas, que foram dividas em seis grupos nesta segunda. As duas primeiras colocadas de cada grupo e duas melhores terceiras colocadas avançam para as oitavas de final, As outras quatro duplas que ficarem na terceira colocação vão disputar a repescagem.

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O vôlei de praia é um dos esportes que mais garantiu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Presente nas últimas seis edições olímpicas, o país subiu ao pódio 13 vezes na história. Dos representantes de Tóquio, Ágatha, Alison e Bruno Schmidt já foram medalhistas anteriormente. Evandro vai para a segunda participação em busca da sua primeira medalha, enquanto Duda, Álvaro Filho e Ana Patricia e Rebecca farão a sua estreia na disputa nipônica.

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