A Olimpíada de Tóquio será a sétima edição com a presença do vôlei de praia na história e o Japão não terá a presença do maior nome de modalidade. Kerri Walsh é um dos símbolos do esporte e quando se fala em Jogos Olímpicos faz parte de um grupo seleto. Até a edição no Japão, a americana colecionava quatro participações com três ouros e um bronze. Contudo, a história mudou em Tóquio, com Walsh não conseguindo a vaga.
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Assim como acontece no Brasil, a disputa pelas vagas olímpicas no vôlei de praia é muito concorrida. Além de Walsh/Sweat, a dupla formada por Claes/Sponcil, que cresceu bastante na reta final do ciclo olímpico, e Klineman/Ross, que foi a representante americana com mais regularidade nos quatro anos de ciclo para Tóquio. Walsh e sua dupla chegaram na última etapa do Circuito Mundial que valia pontos para a Olimpíada com chances de conquista a vaga. Porém, uma eliminação no qualificatório deixou a dupla sem chances para o Japão.
“Sinceramente, vai ser estranho. Ela ainda está competindo, acabo convivendo com ela em todas as etapas do circuito e na maior competição de todas ela não vai estar, logo nos Jogos Olímpicos que ela tem tanta história. Uma coisa seria se ela estivesse aposentada, mas não é o caso. Vou achar muito estanho não ter ela em Tóquio”, comentou Ágatha sobre a ausência da tricampeão americana.
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A razão do bronze de Walsh
Além de achar estranho, Ágatha tem uma outra relação com Walsh. Nos Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, a brasileira, enfrentou a americana na semifinal e quebrou uma escrita. Com a vitória da dupla do Brasil por 2 sets a 0, a atleta dos Estados Unidos ficou fora de sua primeira final olimpíca da carreira.
“Eu lembro que a gente focou só no jogo, não prestou atenção em nada do que foi falado, nada mesmo. Estávamos focadas na partida. Entramos, jogamos, ganhamos e fomos para a fina. Só fui parar para tomar ciência do que estavam falando depois, bem depois mesmo. Acho que se a gente parasse para perceber o que estavam falando iria ser bem mais complicado o jogo”, disse Ágatha sobre o feito de ter tirado Walsh da final olímpica de 2016.