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Vôlei de Praia

Mãe, nutricionista e atleta: A vida de Thati Damásio no esporte

Atleta, nutricionista, mãe de dois e dona de casa, jogadora conta como equilibra o tempo para dar conta de tudo

Thati Damásio
Thati em ação na etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia Open (Créditos: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

A última etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia colocou mais uma vez Thati Damásio a prova. Aos 39 anos, a jogadora mostrou nas quadras que é possível sim ser atleta, ser nutricionista, ser mãe de dois e garante que consegue acomodar suas duas paixões de maneira absolutamente equilibrada.

“De manhã eu sou atleta, faço tudo que é preciso, treino com bola, e à tarde eu sou nutricionista. Atualmente eu administro assim o meu dia. No início era mais difícil porque eu ficava muito cansada, mas, como tudo na vida é questão de costume, e quando a gente quer de verdade, dá um jeito e tudo se encaixou”. 

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“Eu sempre amei o vôlei e sempre quis ser nutricionista. As duas profissões me dão muita felicidade. Eu tenho um prazer enorme em ajudar as pessoas a conseguirem seus objetivos, mas o vôlei é a minha vida. Não tem como escolher entre um e outro. Seria como dizer de qual filho eu gosto mais. Impossível”, completou a atleta. 

O fator mãe

Além das duas profissões, Thati Damásio é mãe de dois. Thiego de 19 anos, que disputa o Circuito Brasileiro de vôlei de praia, e Theo, de 3. Para a atleta, encaixar o dia a dia de mãe com o mais novo já foi mais complicado. 

“Deixar o filho em casa é difícil. Quanto mais agora que ele entende melhor e fica perguntando quando eu volto. Com o consultório, eu consigo me programar e ajusto tudo. Na semana da etapa eu viajo na quinta, então perco dois dias de consultório. O Theo fica com o pai, com a minha sogra, minha tia. Lá em João Pessoa eu tenho uma estrutura”.

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Se hoje a rotina é acelerada, e proporcionalmente prazerosa, imagina só durante a gravidez e assim que Theo nasceu. Mas, Thati lembra de tudo com muito carinho e garante que tudo foi muito rápido.

“Quando engravidei, eu não parei nem um ano. Não cheguei nem a perder a minha pontuação. Quando o bebê estava com três meses eu já estava jogando de novo e ele foi viajando comigo para onde eu ia. Até os seis meses ele estava só no peito e entrou nesse ritmo das viagens comigo nas etapas de Brasília, Aracaju e Maceió. Nem eu sei como consegui isso, mas quando a gente faz o que gosta, o que ama, tudo é possível. Damos um jeito para tudo”

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