Apontado como um dos maiores jogadores de vôlei de praia do planeta, Evandro atualmente faz parte da quarta melhor dupla do ranking mundial ao lado Bruno Schmidt e já está garantido nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Se atualmente o momento é bom, não dá pra dizer que o carioca viveu sempre assim durante todo o ciclo para o evento capital japonesa.
Durante live realizada no Instagram do Olimpíada Todo Dia na noite de sexta (10), o atleta relembrou o momento complicado vivido em 2018, quando sua parceria com André Stein foi desfeita. Parte da melhor dupla do Brasil naquele momento, Evandro acabou surpreendido após o ex-parceiro optar por encerrar a equipe para formar dupla com Alison.
“Eu vou ser bem sincero. Ficou um pouco de chateação, não só minha, mas da comissão técnica também. Porque naquele momento a gente estava muito próximo dos Jogos Olímpicos e éramos a melhor dupla do Brasil. Ficou um sentimento muito ruim na época. Não só pelo momento da troca, mas também pela forma como tudo foi conduzido”, declarou o jogador.
Apesar dos problemas vividos do passado, Evandro hoje já não pensa mais nisso. Tanto que não descarta um dia voltar a fazer dupla com André Stein. “A gente nunca sabe o dia do amanhã. Não podemos fechar as portas pra ninguém. Não sabemos o que pode acontecer no futuro”.
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Dificuldades na transição
Além desse, Evandro reconhece ter vivido outros momentos complicados durante a trajetória no esporte. Um dos mais complicados foi quando decidiu fazer a transição do vôlei de quadra para a areia em 2009.
“Eu me apaixonei rápido pelo vôlei de praia. Mas lembro que foi muito difícil no começo. Pensei várias vezes em desistir. Tive que me adaptar para um novo esporte, quase como aprender tudo de novo. É um processo bastante complicado, mas graças a deus eu não desisti e hoje já me sinto bem na areia”, relembrou o jogador.
Sonho olímpico
Realmente não tem como questionar que Evandro está adaptado nas areias. Campeão do circuito e campeonato mundial, ambos em 2017, e do brasileiro no ano seguinte, o atleta agora sonha com o ouro olímpico para completar a coleção.
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Nono colocado nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Evandro hoje atua com Bruno Schmidt, que conquistou o ouro naquela ocasião. Mais experiente e ao lado de um campeão olímpico, se vê pronto para subir no lugar mais alto do pódio na capital japonesa.
“Eu e o Bruno já estamos bastante experientes por conta do Rio-2016. A nossa comissão técnica também tem um conhecimento muito bom para nos ajudar nessa preparação. Acho que a gente precisa estar focado, porque assim que a gente foi liberado para voltar aos treinos nós já temos que nos preparar. São muitas duplas fortes no planeta, mas nós sabemos do nosso potencial na luta por uma medalha”, completou.