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Vôlei de Praia

Estreante em Olimpíadas, Duda quer viver melhor dia da vida

Aos 21 anos, a multi-campeã Duda Lisboa não sabe o que vai acontecer em sua estreia em Tóquio. Só sabe que quer ter o melhor dia de sua vida.

Aos 21 anos, a multi-campeã Duda Lisboa não sabe o que vai acontecer em sua primeira Olimpíada (Jogos de Tóquio). Só sabe que quer ter o melhor dia de sua vida.
Reprodução/Instagram

O ano de 2019 de Duda Lisboa foi memorável. Ao lado da parceira Ágatha, a dupla do vôlei de praia apresentou um belo entrosamento, especialmente na segunda metade da temporada, onde as duas conquistaram uma série de bons resultados e arrancaram no ranking, culminando com a vaga antecipada para os Jogos de Tóquio em 2020.

“Foi um ano muito brilhante e também de muita pressão. Foi muito difícil a classificação. Eram cinco times lutando para duas vagas. Foi no finalzinho da corrida que a gente conseguiu ficar em primeiro. A gente queria essa vaga, desde que a gente se juntou [no final de 2016]”, declarou a jogadora eleita por técnicos e jogadores como a melhor atleta do Circuito Mundial em 2019.

Com apenas 21 anos de idade, a sergipana já conquistou praticamente tudo possível no vôlei de praia. Agora, viverá seu maior objetivo da vida: participar de uma Olimpíada, algo com o que Duda sempre sonhou desde criança. Ela, entretanto, não tem ideia do que vai encarar. Só sabe o que quer ter no dia de sua estreia em Tóquio:

“As pessoas me perguntam como vai ser [em 2020]. Eu não sei como vai ser. Eu lembro que eu escutei uma menina falando que jogar as Olimpíadas é o melhor dia da vida. Eu espero que seja o meu. Eu acho que vai ser o meu. Desde criança, eu sempre quis estar ali dentro daquela quadra, lutando pelo meu país nas Olimpíadas. Sempre foi meu sonho. Então, eu espero que seja o melhor dia da minha vida”.

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Duda declarou que sabe que a atmosfera de uma Olimpíada é maior do que em uma competição qualquer. Mas que terá que pensar que é mais um torneio em sua vida, como se fosse uma etapa do Circuito Mundial.

A tarefa não é fácil, mas a jogadora tem uma carta na manga para vencer essa ansiedade e inexperiência: sua parceira, Ágatha. A paranaense de 36 anos já atua no circuito profissional de vôlei de praia desde 2003 – ano em que Duda completou seu quinto ano de idade – e conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Ágatha viveu isso em 2016. E ela me passou várias coisa pra quando chegar ali dentro da quadra, saber o que fazer. Eu não sei o que vai acontecer, mas em alguns momentos eu devo sentir pressão, a atmosfera. Mas ela vai saber. Vai falar ‘calma, Duda, é só um jogo, relaxa. Ela vai dar algumas dicas”, disse Duda.

Ao lado de Ana Patrícia e Rebecca, Ágatha e Duda tentarão conquistar mais uma medalha para o Brasil no vôlei de praia nos Jogos de Tóquio-2020. O Brasil é o país que tem mais medalhas no feminino na história dos jogos, com 7 no total ( Uma de ouro, quatro de prata e duas de bronze). Os Estados Unidos têm 6, mas possuem dois ouros a mais que o Brasil.

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