As duplas brasileiras possuem mais um desafio pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Após alguns dias de treinamentos no Brasil, os times disputam nesta semana a etapa quatro estrelas de Moscou (Rússia), valendo pontos à corrida olímpica brasileira. As partidas acontecem de quarta-feira (14.08) a domingo (18.08), com oito times brasileiros em ação, em um dos torneios mais tradicionais, realizado pelo 12° ano seguido.
São quatro equipes inscritas no naipe masculino. Três delas já estão classificadas à fase de grupos pela pontuação no ranking de entradas da Federação Internacional de Voleibol, entrando em ação a partir de quinta-feira: Alison/Álvaro Filho, André Stein/George e Evandro/Bruno Schmidt. Já Guto e Saymon disputam o classificatório nesta quarta-feira, precisando vencer um jogo eliminatórios para avançar.
No naipe feminino, as três duplas brasileiras já garantidas à fase de grupos pelo ranking são Ana Patrícia/Rebecca, Ágatha/Duda e Carol Solberg/Maria Elisa, atuando a partir de quinta-feira. Já o time Talita/Taiana disputa o classificatório nesta quarta-feira, precisando de uma vitória para se juntar aos demais times na fase de grupos.
A fase de grupos em Moscou é composta por 32 times em cada naipe, divididos em oito chaves com quatro duplas. Após a disputa da primeira fase, os primeiros colocados vão direto às oitavas de final, enquanto os segundos e terceiros de cada grupo disputam uma rodada eliminatória anterior, da repescagem (Round 1). O torneio segue em formato eliminatório com oitavas, quartas, semifinais e disputas de bronze e ouro.
O Brasil possui ótimo retrospecto em etapas disputadas em Moscou. A cidade já recebeu 13 etapas no naipe masculino e 11 no naipe feminino, com sete medalhas de ouro, 11 de prata e seis de bronze para duplas brasileiras. Na temporada passada, Ágatha/Duda e o então time formado por Alison/André Stein levaram a prata na capital russa.
A competição em Moscou rende cerca de R$ 78 mil para os campeões dos naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$ 1,2 milhão em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta para o ranking internacional – 800 para os times vencedores (mesmo número para a corrida olímpica brasileira).
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, contam pontos para a disputa. Cada torneio possui peso correspondente de acordo com o número de estrelas. Além disso, os times podem descartar as piores participações, somando apenas os 10 melhores resultados. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.