O Brasil não passou das quartas de final no feminino do Campeonato Mundial de vôlei de praia que está sendo disputado em Hamburgo, na Alemanha. Bárbara Seixas/Fernanda Berti, única dupla do país restante no naipe, perdeu nesta sexta-feira (5) por 2 a 1 para a dupla suíça Betschart/Huberli. As parciais foram de 19/21, 21/13 e 15/13.
Betschart/Huberli já haviam eliminado Ana Patrícia/Rebecca nas oitavas, também por 2 a 1. Ágatha/Duda foi outra que caiu nas oitavas, e Maria Elisa/Carol Solberg perdeu uma etapa antes, a rodada dos 32, a primeira do eliminatório do Mundial de vôlei de praia.
O Brasil entrou no feminino do Mundial de vôlei de praia com três duplas entre as dez melhores do ranking mundial. Ágatha/Duda estava em primeiro, Ana Patrícia/Rebecca em terceiro e Maria Elisa/Carol Solberg estava em nono. Bárbara Seixas/Fernanda Berti, curiosamente a dupla que foi mais longe das quatro, era apenas a 13ª da lista. Betschart/Hüberli vinha logo atrás, em 14º lugar.
Gstaad logo aí
Logo após o Mundial vem mais um grande desafio no circuito de vôlei de praia. A etapa de Gstaad, na Suíça, uma das duas únicas do ano cinco estrelas, graduação máxima. A outra é Viena, na Áustria, em agosto. Na corrida olímpica do Brasil, além do Mundial, contam somente as etapas cinco e quatro estrelas do circuito.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional de vôlei de praia; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.