A terceira posição na etapa de Varsóvia do Circuito Mundial de vôlei de praia fez a dupla Ágatha e Duda encostar na primeira colocação da corrida olímpica brasileira. Elas agora somam 2.880 pontos contra 3.040 de Ana Patrícia e Rebecca, que pararam nas quartas de final do torneio polonês.
No início do mês Ágatha e Duda foram campeãs da etapa de Ostrava, na República Checa, vencendo na final justamente Ana Patrícia e Rebecca.
+ CONFIRA PÁGINA ESPECIAL DE ÁGATHA
+ CONFIRA PÁGINA ESPECIAL DE DUDA
A terceira posição é de Carol Solberg e Maria Elisa, que com o desempenho em Varsóvia chegaram aos 2.160 pontos. Elas ultrapassaram Talita e Taiana, que caíram na repescagem e agora têm 2.080. Fernanda Berti e Bárbara Seixas estão em quinto com 1.520 pontos. Elas não disputaram a etapa para Bárbara se recuperar de lesão na mão.
O próximo desafio das equipes brasileiras é o Campeonato Mundial, na Alemanha, torneio que também conta na corrida para Tóquio 2020. Será a partir do dia 28 deste mês, em Hamburgo (Alemanha).
“Nós amamos subir ao pódio. Claro que gostaríamos de ter levado o ouro, mas quando nós subimos aqui, estamos entre os melhores times do torneio, em um nível muito alto”, disse Ágatha. “Quando nós perdemos o jogo da semifinal, estávamos tristes, mas mudamos o foco, o pensamento tinha que ser no jogo seguinte, e voltamos mais fortes. Contra duplas brasileiras, precisamos fazer algo diferente, os times se conhecem muito bem. Duda sacou muito bem e eu estava bem no ataque, na nossa virada de bola. Agora vamos ter uma semana em casa para descansar, treinar e voltarmos ainda mais fortes para a Copa do Mundo”.
“Estou muito feliz, pois esse bronze é muito importante para nosso time na corrida olímpica para os Jogos de Tóquio. É uma competição muito acirrada entre os times brasileiros para se classificar aos Jogos, então são pontos preciosos”, completou Duda.
Ao todo, Ágatha e Duda já somam 12 medalhas no tour internacional desde 2017, quando se juntaram, sendo quatro ouros, três pratas e cinco bronzes.
Corrida para Tóquio
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.