A etapa quatro estrelas de Varsóvia (Polônia) é o próximo desafio das duplas brasileiras que disputam o Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. O torneio organizado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e que conta pontos para a corrida olímpica brasileira ocorre de terça-feira (11.06) a domingo (16.06) e é o último evento antes da disputa do Campeonato Mundial, que ocorre a partir do dia 28 deste mês, na Alemanha.
O Brasil já tem seis duplas garantidas na fase de grupos da etapa de Varsóvia – três em cada gênero -, mas o número pode aumentar para oito após as disputas do classificatório. No naipe feminino, já estão garantidas pelo ranking de entradas as parcerias de Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Ágatha/Duda (PR/SE) e Carol Solberg/Maria Elisa. Elas entram em quadra a partir de quinta-feira (13.06), em chaves que ainda serão divulgadas.
Já Talita/Taiana (AL/CE) e Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ) disputam o country-quota nesta terça-feira. O country quota é disputado quando o número de duplas inscritas por um país excede o limite de vagas permitido para as nações. Assim, são disputadas partidas preliminares entre equipes da mesma nação para definir que terá direito à vaga.
A dupla vencedora adquire o direito de ser a representante do país no classificatório, que ocorre na quarta-feira (12.06), onde disputam duas rodadas eliminatórias diretas contra duplas estrangeiras em busca da vaga na fase de grupos.
No naipe masculino, os times já garantidos na fase de grupos pelo ranking de entradas são Alison/Álvaro Filho (ES/PB), Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) e Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB), atuando a partir de quinta-feira. Já André Stein/George (ES/PB) e Guto/Saymon (RJ/MS) disputam o classificatório nesta terça, com o vencedor avançando para a disputa do classificatório no dia seguinte, buscando a quarta vaga brasileira à fase de grupos.
A fase de grupos conta com 32 duplas divididas em oito chaves de quatro times. Eles jogam entre si, com os primeiros colocados avançando direto às oitavas de final. Segundos e terceiros vão disputam uma rodada eliminatória a mais, da repescagem. O torneio segue em formato eliminatório com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.
Varsóvia já recebeu três torneios no naipe feminino e um no naipe masculino pelo Circuito Mundial, o último deles em 2018. O Brasil conquistou cinco medalhas em Varsóvia, sendo uma de ouro, duas de prata e duas de bronze. As duplas campeãs em Varsóvia recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 80 mil.
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.