O Brasil colocou mais cinco duplas na chave principal da etapa de Itapema do Circuito Mundial de vôlei de praia. Nesta quarta (15), Alison/Álvaro Filho, André/George, Talita/Taiana, Ana Patrícia/Rebecca e Josi/Juliana passaram pelo torneio classificatório em Santa Catarina e se juntam a outros oito já pré-classificados.
Outras três também jogaram, mas ficaram de fora: Hevaldo/Arthur Lanci, Jo/Luciano e Carol Horta/Angela. A etapa de Itapema tem nível quatro estrelas sendo, portanto, válida na corrída olímpica brasileira.
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Ana Patrícia e Rebecca enfrentaram as dinamarquesas Okhilm e Sondergard e venceram em dois sets, sendo que sofreram maior resistência No primeiro. As parciais foram de 21/17 e 21/11 para as brasileiras.
Josi e Juliana venceram um duelo caseiro contra Carol Horta e Angela, também em sets diretos, com 21/16 e 21/18 nas parciais. Também em dois sets, mas com mais facilidade, Talita e Taiana derrotaram as japonesas Ishitsubo e Shiba com 21/10 e 21/16.
No naipe masculino, Alison e Álvaro Filho, que vêm de título na etapa de Kuala Lumpur do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, eliminaram sem maiores problemas os dinamarqueses Abell e Trans. Fizeram 2 a 0 com 21/15 e 21/11.
André e Geroge fecharam o grupo de duplas brasileiras classificadas eliminando os uruguaios Vieyto e Cairus sem perder sets. Fizeram 21/19 e 21/14.
Fase de Grupos
As cinco duplas classificadas unem-se a outras oito brasileiras que não precisaram passar pelo classificatório, seja pela posição no ranking de entradas, seja por convite (wild card) e, portanto, já entraram direto na primeira etapa do torneio principal, a fase de grupos.
No masculino, já começam direto Evandro/Bruno Schmidt, Pedro Solberg/Vitor Felipe, Guto/Saymon e Thiago/Oscar. Entre as mulheres são Ágatha/Duda, Fernanda Berti/Bárbara Seixas, Carol Solberg/Maria Elisa e Tainá/Victoria. Ágatha/Duda foram campeã no ano passado.
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Sistema de disputa na etapa de Itapema
Na fase de grupos, os times são divididos em oito grupos com quatro duplas cada. A dupla com melhor ranking dentro de cada chave joga contra a dupla de pior colocação (1º x 4º), e as outras duas intermediárias jogam entre si (2º x 3º) na Rodada 1.
Os vencedores na Rodada 1 se enfrentam. Quem levar a melhor vai direto para as oitavas de final e o perdedor vai para a repescagem. Já as duplas que foram derrotadas na Rodada 1 duelam pela terceira colocação e quem vencer também e vai à repescagem. Quem perde os dois jogos é eliminado.
A partir da repescagem o torneio passa a ser disputado no sistema de eliminatória simples até a final. Ou seja, quem ganhou segue, quem perdeu está fora.
Corrida para Tóquio 2020
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados podendo descartar os piores. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.