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Vôlei de Praia

Duplas campeãs em 2018 celebram retorno a Itapema

Será o segundo ano seguido de Itapema (SC) recebendo a parada brasileira no Circuito Mundial

Divulgação/FIVB

A etapa de Itapema (SC) é recheada de boas lembranças para algumas duplas brasileiras que conquistaram o ouro em casa na temporada passada. Ágatha/Duda (PR/ES) e Evandro/André Stein (RJ/ES), que atualmente estão com parceiros diferentes, ficaram com o título e comentaram sobre a expectativa para a competição, que novamente acontece no litoral catarinense, com expectativa de casa cheia de hoje (14.05) até domingo (19.04).

Será o segundo ano seguido de Itapema (SC) recebendo a parada brasileira no Circuito Mundial. Retorno, segundo a atual campeã Ágatha, que é ainda mais positivo pela energia da torcida.

“Em matéria de voleibol, será uma etapa desafiadora, mas, nós como time da casa, levamos uma certa vantagem em razão da torcida. Os times brasileiros contarão com muito apoio. Existe um carinho especial pelo nosso time, pois muitos viram a gente ganhar no ano passado, eu já morei lá por dois anos. Além disso, o meu estado, o Paraná, é muito próximo, então família e amigos irão até lá para reforçar a torcida. A cidade se mostrou apaixonada pelo vôlei de praia, vimos o quanto todo mundo curtiu o evento no ano passado. Já fiquei sabendo que este ano a estrutura será ainda maior, então a expectativa deve ser grande lá na cidade. A briga pelo pódio será muito interessante”, disse a medalhista olímpica.

Quem também comemorou o retorno foi o capixaba André Stein, que além de vencer em Itapema a etapa do Circuito Mundial em 2018, também foi ouro na cidade em uma parada do Circuito Brasileiro em 2017. Desde março o campeão mundial vem formando dupla com o paraibano George e espera conseguir um bom resultado.

“Tenho um carinho especial com a cidade. A torcida compareceu em massa em 2018, uma galera apaixonada pelo voleibol. Gente de outras cidades da região se juntou para ir até lá de carro ou de ônibus. Ficamos muito feliz com isso. É uma etapa do Circuito Mundial no Brasil, então as duplas brasileiras chegam com muito entusiasmo, pois ganhar em casa é sempre muito bom. Estamos no início da corrida olímpica, todo mundo buscando resultados, e será um torneio muito importante para esta minha nova parceria com o George. Vamos entrar na competição para dar o nosso melhor”, disse.

No Circuito Mundial, os eventos são definidos pelo número de estrelas, indo de um até cinco. Mas na corrida olímpica brasileira, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Os times descartam as piores participações, fazendo uma média dos 10 melhores resultados.

A competição conta com 16 duplas brasileiras, oito delas (quatro em cada gênero) já estão garantidas na fase de grupos, seja pela posição no ranking de entradas, seja por convite (wild card). No masculino, já estão garantidos Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB), Guto/Saymon (RJ/MS) e Thiago/Oscar (SC/RJ).

Entre as mulheres, os times que partem da fase de grupos são Ágatha/Duda (PR/SE), Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ), Carol Solberg/Maria Elisa (RJ) e Tainá/Victoria (SE/MS).

As outras oito duplas disputam o classificatório e precisam vencer partidas eliminatórias para conquistarem uma das oito vagas à fase de grupos. No masculino, estão inscritos Alison/Álvaro Filho (ES/PB), André Stein/George (ES/PB), Hevaldo/Arthur Lanci (CE/PR) e Jô/Luciano (PB/ES), enquanto no feminino, buscam as vagas as duplas Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Ângela/Carol Horta (DF/CE), Josi/Juliana (SC/CE) e Talita/Taiana (AL/CE).

Na fase de grupos, os times são divididos em oito grupos com quatro duplas. A dupla com melhor ranking dentro de cada chave joga contra a dupla de pior colocação (1º x 4º), e as outras duas intermediárias jogam entre si (2º x 3º). Está é denominada a ‘rodada 1’. Os vencedores das partidas da rodada 1 se enfrentam (jogo dos vencedores), e quem levar a melhor fica com o primeiro lugar do grupo, indo direto às oitavas de final.

O perdedor fica em segundo lugar e vai para a repescagem. Já as duplas que foram derrotadas na rodada 1 duelam pela terceira colocação (jogo dos perdedores). Quem vence fica em terceiro e vai à repescagem e quem perde fica em quarto e está eliminado da competição na fase de grupos. A partir da fase de grupos o torneio passa a ser disputado no sistema de eliminatória simples, com repescagem, oitavas, quartas, semifinais e finais.

A corrida olímpica que define as duplas brasileiras acontece em paralelo com a disputa para assegurar a vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

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