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Vôlei de Praia

Duplas brasileiras avançam à semi em Rosário, na Argentina

Ana Patrícia e Rebecca no feminino e Adrielson e Renato no masculino se garantem na semi dos Jogos Sul-Americanos de Praia 2019, em Rosário

Divulgação/CBV

O Brasil venceu quatro jogos nesta sexta-feira (15.03) e avançou às semifinais do vôlei de praia nos naipes masculino e feminino dos Jogos Sul-Americanos de Praia 2019, em Rosário (Argentina). Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Adrielson/Renato (PR/PB) disputarão um lugar na decisão contra times da casa neste sábado (16.03), mesmo dia das disputas de medalhas.

Ana Patrícia e Rebecca encaram as argentinas Zonta e Churin, que formam o time 2 do país na competição, às 10h (de Brasília). A outra semifinal será entre as colombianas Diana/Ayala e as argentinas Ana Gallay e Pereyra. A disputa de bronze ocorre às 13h, e a de ouro, às 15h45.

Adrielson e Renato jogam contra os também donos da casa Azaad e Capogrosso, time 1 da Argentina. O duelo será às 12h (de Brasília). A outra semifinal será entre os uruguaios Vieyto/Cairus contra os chilenos Zavala/Lammel. O jogo valendo terceiro lugar será às 14h, e a final, às 16h30.

As brasileiras, que não perderam nenhum set até agora, superaram nas quartas de final as chilenas Rivas e Mardones por 2 sets a 0 (21/12, 21/11). Horas antes, pelo último duelo da fase de grupos, vitória por 2 sets a 0 (21/7, 21/17) contra as peruanas Cinthia e Serna. Ana Patrícia analisou as quatro vitórias até aqui e os próximos desafios.

“Estamos muito felizes pelo fato de começarmos o torneio com vitórias, avançar à semifinal. Sabemos que os quatro times que avançaram são qualificados, tiveram méritos e por isso estão nesta etapa da competição. Temos que redobrar a atenção e manter a sequência boa que temos conseguido. Esperamos levar mais um ouro para casa”.

O técnico da dupla, Reis Castro, medalhista olímpico com Juliana/Larissa em 2012, também analisou a campanha e destacou a importância em não reduzir o ritmo.

“Independentemente do adversário, temos que pensar no nosso jogo, ter o foco nas nossas ações e ter ‘pegada’. Estamos trabalhando em 2019 para irmos bem no Circuito Mundial, e consequentemente buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos, então temos que aplicar esse ritmo forte para buscar o ouro aqui na Argentina. Nos jogos desta sexta-feira, senti uma postura mais intensa. Não podemos dar moleza, temos que manter a atenção”

Adrielson e Renato começaram o dia vencendo pela fase de grupos os paraguaios Gonzalo e Riveros por 2 sets a 0 (21/11, 21/11). Nas quartas de final, contra os equatorianos Jaramillo e Quinñonez, que haviam ficado em primeiro lugar do seu grupo, vitória por 2 sets a 0 (21/10, 21/18), garantindo lugar na semifinal. O técnico da dupla, Robson Xavier, analisou.

“Sacamos muito bem, tivemos um sistema defensivo muito bom contra os equatorianos, que são fortes fisicamente, saltam muito. O primeiro set foi praticamente perfeito. No segundo set, o equilíbrio foi maior, os equatorianos estiveram na frente do placar, mas conseguimos virar com uma boa sequência de saques”, disse Robson, analisando também a semifinal.

“Teremos um jogo bastante duro contra a Argentina na semifinal, eles possuem um bloqueador grande e possuem um padrão de jogo bom, erram pouco. E a torcida lotará, irá empurrar o time da casa. Precisamos nos impor de início para não deixar eles crescerem. É um clássico, um jogo muito bom de se jogar. Vamos estudar durante a noite o time deles e buscar traçar a melhor tática. Mas o primordial é estarmos bem e pressionar. Eles recebem a festa, são mais experientes, a pressão é maior do lado deles. Vamos com muita garra lutar para buscar uma medalha”.

Dos quatro atletas em ação, Rebecca é a única que já possui experiência – e conquistas no torneio. Em 2011, jogando ao lado de Neide (AL), foi campeã na edição disputada no Equador.

Na oportunidade, o Brasil também foi campeão no naipe masculino, com Moisés e Vitor Felipe (BA/PB). Em 2009, o país também levou o ouro com Lili/Elize Maia (ES), e prata com Álvaro/Vitor Felipe (PB). Em 2014, na Venezuela, o Brasil não levou times no vôlei de praia.

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