Quatro das cinco duplas representantes do Brasil na etapa de Doha do Circuito Mundial de Vôlei de Praia seguem vivas no torneio. A única parceria a cair foi a de Ricardo e Álvaro, que sofreu duas derrotas. Guto/Saymon e Pedro Solberg/Vitor Felipe conseguiram dois resultados positivos e avançaram às oitavas. Por sua vez, Alison/André e Evandro/Bruno estão na repescagem, depois de acumularem uma vitória e uma derrota, nesta quarta-feira (13).
Guto e Saymon disputavam uma vaga nas oitavas de final no grupo C, onde estrearam com vitória contra os norte-americanos Tri Bourne e Trevor Crabb por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/12. Mais tarde, eles voltaram a levar a melhor diante dos estonianos Kusti Nolvak e Mart Tiisaar, também em sets diretos, com duplo 21/18.
Quem também avançou direto foram Pedro Solberg e Vitor Felipe. No grupo G, eles superarm os suíços Adrian Heidrich e Gerson por 2 a 1, com parciais de 21/17, 24/26 e 15/13. Venceram também os holandeses medalhistas olímpicos Brouwer Meeuwsen por 2 a 1 (24/22, 19/21 e 15/13).
Ricardo e Álvaro, no grupo H, estrearam contra os compatriotas Evandro e Bruno Schmidt e sofreram revés com parciais de 21/19 e 21/12 para os rivais. No grupo, completado com Nicolai/Lupo e Beeler/Krattiger, Evandro e companhia venceram a parceria italiana (21/19 e 21/16). Os suíços, por sua vez, venceram Ricardo e Alvaro por 2 a 1 (21/16, 17/21 e 15/13).
Alison e André Stein ficaram na chave D e abriram a participação com derrota diante dos austríacos Robin Seidl e Philipp Waller, com parciais de 21/12, 23/21 e 25/9 para os adversários. Depois, venceram os chineses Peng Gao e Yang Li por 2 a 1 (21/19, 19/21 e 15/11)
As duplas campeãs em Doha recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 75 mil. A etapa será a abertura da corrida olímpica brasileira no naipe masculino. No naipe feminino, a abertura ocorre na etapa de Xiamen, na China, de 24 a 28 de abril.
Doha é a segunda de dez etapas do nível quatro estrelas programadas para o Circuito Mundial em 2019. Estão agendadas ainda outras duas etapas cinco estrelas e o Campeonato Mundial para este ano. A corrida olímpica, porém, segue até fevereiro de 2020.
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados, podendo descartar as piores participações. Ao final da corrida olímpica brasileira, as duas duplas com maior pontuação em cada naipe estarão classificadas para os Jogos de Tóquio.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.