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Vôlei de Praia

Com Ricardo/Álvaro Filho, Brasil terá força máxima em Doha

Já estavam garantidos pelo ranking de entradas Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB), Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), Guto/Saymon (RJ/MS), e Alison/André Stein (ES)

Divulgação/FIVB

O Brasil terá cinco duplas na fase de grupos do torneio masculino da etapa de Doha (Qatar) do Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Nesta terça-feira (12.03), a dupla Ricardo/Álvaro Filho (BA/PB) superaram os italianos Marco Caminati e Alex Ranghieri por 2 sets a 1 (21/18, 22/24, 15/10) pelo classificatório, fazendo com que o país tenha força máxima no torneio.

Além de Ricardo/Álvaro Filho, já estavam garantidos pelo ranking de entradas Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB), Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), Guto/Saymon (RJ/MS), e Alison/André Stein (ES), por wild card (convite). Após a vitória, Alvinho comemorou o bom início de torneio, passando pelo country quota na última segunda, e hoje, pelo classificatório.

“Foram duas partidas difíceis, ontem tivemos o duelo pelo country quota, enfrentando uma dupla brasileira. Hoje, mais um jogo duro, com um time experiente. Estamos felizes por avançar na competição, acredito que jogamos bem nas duas rodadas iniciais, tendo paciência. Mesmo quando perdemos um set, recuperamos no set seguinte. Acredito que nossa dupla está caminhando bem, motivada, esperamos essa energia boa para o torneio principal”.

Ricardo e Álvaro estão no grupo H, e estreiam contra os compatriotas Evandro e Bruno Schmidt. O duelo acontece na madrugada desta quarta-feira, às 4h (de Brasília). Completam o grupo os italianos Nicolai/Lupo e os suíços Beeler/Krattiger.

Pedro Solberg e Vitor Felipe estão no grupo G, fazendo a estreia contra os suíços Adrian Heidrich e Gerson também às 4h desta quarta. Os holandeses medalhistas olímpicos Brouwer Meeuwsen e os turcos Giginoglu/Gogtepe completam a chave.

Alison e André Stein ficaram na chave D e abrem a participação enfrentando os austríacos Robin Seidl e Philipp Waller, às 6h desta quarta-feira. Os espanhóis Herrera/Gavira e os chineses Peng Gao e Yang Li completam o grupo.

Guto e Saymon disputam uma vaga às oitavas de final no grupo C, onde a estreia será contra os norte-americanos Tri Bourne e Trevor Crabb, às 7h. A chave é completa com os letões Samoilvs/Smedins e com os estonianos Kusti Nolvak e Mart Tiisaar.

A fase de grupos em Doha terá oito grupos com quatro duplas cada, jogando entre si. Os primeiros colocados avançam direto às oitavas de final (Round 2), enquanto segundos e terceiros disputam uma rodada extra, a repescagem (Round 1), e a partir desta fase, os jogos seguem no formato de eliminatória direta, com oitavas, quartas, semifinais e finais.

As duplas campeãs em Doha recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 75 mil. A etapa será a abertura da corrida olímpica brasileira no naipe masculino. No naipe feminino, a abertura ocorre na etapa de Xiamen, na China, de 24 a 28 de abril.

Doha é a segunda de dez etapas do nível quatro estrelas programadas para o Circuito Mundial em 2019. Estão agendadas ainda outras duas etapas cinco estrelas e o Campeonato Mundial para este ano. A corrida olímpica, porém, segue até fevereiro de 2020.

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados, podendo descartar as piores participações. Ao final da corrida olímpica brasileira, as duas duplas com maior pontuação em cada naipe estarão classificadas para os Jogos de Tóquio.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

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