Domínio total. Assim pode ser resumida a partida entre Brasil e Polônia neste domingo, a final do Campeonato Mundial, em Turim, na Itália. Os poloneses saíram na frente nos três sets, lideraram com uma boa frente o tempo inteiro e venceram por 3 a 0, parciais de 28/26, 25/20 e 25/23 .Foi a terceira vez que Brasil e Polônia decidiram o Mundial. Em 2006, deu Brasil, em 2014 a Polônia deu o troco.
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Kurek e Kubiak, como o previsto, foram os destaques da seleção polonesa, com 23 e 12 pontos respectivamente. Pelo Brasil, Wallace fez 14, e Douglas, que evoluiu a partir do segundo set, 10.
Renan tentou fazer várias mudanças. Colocou Isac, William e Evandro durante os dois primeiros sets. Na terceira parcial, já iniciou com William. Os líberos fizeram as trocas que já estavam sendo feitas nos últimos jogos, com Maique entrando para defender e Thales no passe.
O saque polonês causou estragos no passe brasileiro desde o início do jogo, enquanto a seleção verde-amarela não conseguia encaixar o serviço. A Polônia conseguia virar a maioria das bolas sem que a defesa brasileira sequer encostasse.
A Polônia dominou o primeiro set inteiro, com destaque para Kurek, que terminou a parcial com oito pontos. O Brasil chegou a estar atrás por quatro pontos, 17 a 13, mas foi buscar com as passagens de Isac e Lipe pelo saque. A seleção até salvou três sets points, mas viu a Polônia fechar em 28 a 26 com um bloqueio. Neste quesito, aliás, os europeus fizeram 5 a 1 no set.
No segundo set, a Polônia abriu logo de cara 5 a 2 e manteve essa diferença até o momento decisivo do set. O Brasil até conseguiu um bloqueio e um ponto de contra-ataque, mas muito pouco. No 18 a 16, os poloneses conseguiram um ponto de saque que fizeram disparar no fim do set. O ponto positivo para o Brasil foi que Douglas entrou no jogo, marcando seis pontos na parcial.
O Brasil veio com William no terceiro set, mas nada surtia efeito. A Polônia, com saques forçados, abria vantagem. A seleção errava bastante, e o placar ficou 10 a 5. Renan tentou outras alternativas, colocou Lucas Loh, que conseguiu um bom ataque e um bloqueio, e Éder. O placar apontava 20 a 17. A seleção até encostou, mas o placar foi de 25×23.